12.5.05

Poesia Portuguesa IV

Nada e ninguém

Nada e ninguém
Poderá conseguir
Eu sei bem
Modificar este meu coração
Quando amar
Tem de amar de verdade
Se odiar
Não se esconde a mentir
E não se entrega
Sem uma razão
Nada e ninguem
Poderá conseguir
A causa que alguem defendeu
Nada e ninguem
Poderá atirar pedras
A quem se perdeu
Não há degraus p´ra subir
Quando as vidas se encontram
No mundo sós
Sem carinho de alguém
Mas por isto mesmo
Serei sempre também
Para toda a gente
Só nada e ninguém

Letra e música: Manuel Viegas e António José
Perfomer: António de Matos

12 comentários:

J. Salinas disse...

Desisto... quem é António de Matos?

Freekowtski disse...

Tony de Matos!

J. Salinas disse...

Pá, eu, que me considero um baluarte em termos de cultura popular, tive que recorrer ao google para saber quem era esse Tony...

Anónimo disse...

Googles de amor, quem os não tem...

Teus links castanhos de encantos tamanhos são pecados meus...

Enfim... se calhar cultura e futebol fazem faísca.

J. Salinas disse...

Sim, tá bem... depois do google também já sei tudo...

Freekowtski disse...

Isto é muito grave, João, convidaste gente que não conheça Tony de Matos!

J. Salinas disse...

Também convidou gente com dificuldades na flexão verbal... há de tudo...

Anónimo disse...

Não conhecer "O Romântico" é muito triste. Um saudoso abraço Tony.

J. Salinas disse...

Outra vez o truque do 'anônimo'... mas isso engana alguém? Santa pachorra...

Freekowtski disse...

Por acaso este anonimo é mesmo verdadeiro...:)

Anónimo disse...

sim, sou eu.

Anónimo disse...

É verdadeiro, claro... olha aqui outro...