27.9.06

Mama Mia Ink

Deixei de ver a serie sobre a pequena fabrica de motorizadas de Orange County. Já me cansei, e construir uma mota foleira deixou de ter segredos para mim. Se me derem os ferramentas certos, consigo construir num piscar de olhos, uma mota em honra dos Descobrimentos ou do 25 de Abril. Mas não é só isso, há também uma serie nova que tenho andado a ver em vez da Orange, a Miami Ink.
A Miami Ink é basicamente a mesma coisa, só que aqui em vez de motas temos tatuagens. Por uma tatuagem no meu corpo nunca me passou pela cabeça. Verdade seja dita que, as vezes até tenho pena: anda uma pessoa a criar filhos e a gasta fortunas com seu bem-estar, e depois estragam o corpinho todo com desenhitos que nunca mais saem. Ainda por cima esta cena dói que se farta. Mas o que me tem dado vontade fazer, a ver esta serie, é fazer tatuagens. Ou seja, fazer desenhitos idiotas na pele das outras pessoas. Picar à maneira antiga Polinésia, um dragão gigantesco nas costas de um Portista....deve dar um gozo tremendo, não? Sobre a serie em si, bom...mostra como se faz tatus e temos varias personagens, todos tatuados claros. Se eu me tornasse tatuador, seria o primeiro sem tatus. O que não tem nada de mal, também há barbeiros carecas, certo?
Temos o chefe que é o Ami, que chegou a ser soldado nas forças armadas Israelitas. Ainda não vi nenhum muçulmano entrar na loja, mas dava de certeza um belo episódio. Nuñez é o engatatão do grupo, parece e é Cubano. Kat von D, é a única moça de serviço. Já deve ter sido jeitosinha mas estragou...perdão...tatuou-se todo. O careca Chris Carver é o crack do conjunto. Depois há um mais gordinho, de qual não me lembro o nome, que parece um Mexicano, mas que tem antecedência Polaca. E por fim, temos o aprendiz, algo imbeciloide, que tenta fazer tatus, mas que por enquanto ainda tem que limpar a loja e a retrete, o Yoji.
Já sabem então, se alguém quiser ter uma tatu e só contactar-me. As agulhas estão em princípio bem afiadas e tenho bastante tinta de china. Posso tatuar, sem problemas, nos vossos braços "Amor de Mãe", "Angola 1971" ou "Rangers".

25.9.06

O Gestor Malvado

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Hoje é o meu dia de reentré! No mundo bloguista certo, porque não andei parado no mundo real. Comecei um capítulo novo na minha carreira profissional. Há um mês atrás fui contratado para me juntar nas fileiras de uma multinacional. Para quem ainda não sabe, é apenas nos meus tempos livres que tiro a minha capa cinzenta de gestor, para ser o Gémeo Malvado divertido que sou no fundo.
Até agora só laborei para empresas portuguesas, ou seja, fui mal pago e as horas extras nunca me foram pagas. Só tive patrões lusos duros, que nunca tinham uma palavra carinhosa para mim. Isso tudo acabou, meus senhores e senhoras, porque agora estou numa multinacional.
É verdade, tive de me sujeitar a certos compromissos que não são da minha natureza, como por exemplo, usar diariamente uma gravata. Foleiro, dizem vocês? Não, apenas juntei-me ao grupo da malta com classe. Os gajos dos Red Hot e Green Day, Avril Lavigne, e o James Bond são somente algumas das pessoas que utilizam também este utensílio de pouca utilidade.
E o que mudou mais? Tenho que presentemente frequentar uma cantina com 5 pratos diários diferentes. Hoje tive a tarefa difícil de escolher entre: Frango à passarinho, Solha grelhada, Cozido, Empadão de espinafres e Filetes de pescada com arroz tropical. Foi o Cozido que ganhou, porque é um prato pelo qual sempre nutri um carinho especial.
Também há um buffet de legumes, outro de pratos frios e um de sobremesas. É de facto bom ter uma oferta assim tão grande, o que está mal é, que não há um sítio para os empregados fazerem o powernap, a chamada “sesta” em linguagem vulgar, depois do almoço. Fico sempre com sono depois do almoço.
Por enquanto, não me lembro de mais nada muito relevante, mas se me sugerir algo, cá estarei para vós contar…

15.9.06

Rádio Gémeo Malvado: Drogas



Olá criançolas, como está aí o regresso às aulas e a escola não é mais do que um antro de droga, trago-vos uma playlist com músicas que têm nomes de drogas. Até porque se fossem apenas músicas que no seu título referissem drogas, nunca mais sairíamos daqui, pois são imensas. Aliás, até desconfio que são todas acerca de droga, sobretudo no universo do rock. Todas falam de drogas ou de amor, e o amor é uma droga e aleija. Por isso, vai tudo dar ao mesmo.
Em vez de vos falar das músicas e dos seus autores, decidi fazer um útil guia acerca das substâncias, pois a uma dada altura das festas o tema "Drogas" acaba sempre por surgir e temos que mostrar que não "semos" burros nenhuns. Mesmo em casamentos e bapitzados.

The Tiger Lillies - Heroin & Cocaine
Ao consumo simultâneo de Heroína e Cocaína dá-se o nome de “speedball”. É das misturas mais letais: a cocaína aumenta a batida cardíaca mas o seu efeito é bastante mais passageiro do que o da heroína, que por sua vez reduz o ritmo cardíaco. Ou seja, fica-se aparentemente na mesma. Na verdade, isto pode resultar numa overdose atrasada. Digamos que o efeito da cocaína faz com que a overdose de heroína perca o autocarro e tenha que vir a pé. O termo “speedball” também pode ser aplicado a qualquer mistura de uma droga opiácea com uma estimulante. Eu cá prefiro chamar a estas misturas o “panaché” da malta realmente fixe.
E perguntam “vosselências”: “Malta fixe!? Mas quem?” Pois bem, eu respondo: os actores John Belushi, Chris Farley, Diogo Infante Morgado e River Phoenix, o comediante Mitch Hedberg, Layne Staley dos Alice in Chains, todos eles foram encontrados mortos devido aos “speedballs”. Dizem que o Jim Morrisson também foi vítima deste cocktail letal, no entanto continuo acreditar que a morte dele se deve ao esquentador que tinha instalado na casa-de-banho. Dave Gahan, dos Depeche Mode, sofreu um ataque de coração depois de ter tomado um “speedball” e de ter percebido que o seu albúm a solo não valia nada.


The Velvet Underground - Heroin
A heroína foi criada em laboratório, durante a busca de substituto seguro para a morfina. Em 1898, o Laboratório Bayer, na Alemanha, anuncia ter encontrado a diacetilmorfina, três vezes mais potente que a morfina. Devido à sua potência, a Bayer deu-lhe o nome de heroína. Hoje está provado que a heroína vicia ainda mais que a morfina. Geralmente injectada, modera as emoções e provoca sensação temporária de bem-estar. De certa forma, é como a grade dos recintos dos concertos, que modera as emoções fortes das multidões, e dá a temporária sensação de bem-estar quando nos sentamos nela.
O consumo de heroína desenvolve a percepção do espaço, daí que os seus utilizadores se tornem em exímios arrumadores de carros. A ressaca disto causa diarreias e vómitos fortes, sempre nas piores alturas. Também dá para morrer de sede.


Marcy Playground- Opium
O ópio vem do Oriente. O ópio vem dos campos em flôr. O ópio vem das papoilas, não das vermelhas, mas das brancas. O ópio é a religião do povo! O ópio dá vontade de escrever poesia:

“É antes do ópio que a minh' alma é doente.
Sentir a vida convalesce e estiola
E eu vou buscar ao ópio que consola
Um Oriente ao oriente do Oriente.”

Fernando “Pessoas”


“Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraíso?
Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial eu me eterizo?”

Mário de Sá Carneiro


Cibo Matto - Marijuana
Produz efeitos físicos e psíquicos de forma aguda ou crónica, olhos avermelhados, boca seca, aceleração do coração e vontade de rir. Basicamente, é o mesmo que beber uns goles de querosene, subir uma ladeira a correr e enfiar a cabeça num fumeiro. Pode também provocar calma e relaxamento ou angústia e tremores, por vezes tudo isto ao mesmo tempo. Altera as percepções de tempo e distância, e do “eu interior", com prejuízos da atenção e da memória, a chamada burrice. Com o uso prolongado pode baixar a produção de espermatozóides, sobretudo nos homens, a diminuição da resistência às infecções, interfere na capacidade de aprendizagem e memorização, levando a um estado de falta de motivação. Em pessoas filhas de uniões consanguíneas, favorece o aparecimento de doenças psíquicas e de pêlos nas plantas dos pés.


Sly & the Revolutionaires - Cocaine
A cocaína produz euforia, sensação de poder, sensação de brilho, estado de excitação, hiperactividade, insónia, falta de apetite e perda da sensação de cansaço. Pode ainda produzir dilatação das pupilas, aceleração do coração, degeneração muscular, ansiedade, mudanças de ânimo e humor, pânico, pensamentos paranóicos, irritabilidade, agressividade, inquietação, crises convulsivas, respiração rápida e irregular podendo ocorrer a morte por overdose. Só coisas boas portanto.
É uma droga cara, e por isso as pessoas consomem-na muitas vezes em espelhos, para parecer que há mais quantidade do que realmente há. Fazem-se inaladores com notas enroladas, mas depressa se passa para os tubos de P.V.C., daqueles das obras, pois as notas começam a estar em falta, e a depedência começa a exigir quantidades maiores.
Há uma versão "roscoff" da cocaína, que se chama crack, e que é basicamente restos da pasta de cocaína misturados com bicarbonato de sódio, aquilo que os espanhóis usam nas tortilhas.


Michael Jackson - Morphine
A morfina é a mais conhecida das várias substâncias existentes no pó de ópio. A palavra morfina vem do deus da mitologia grega Morfeu, deus dos sonhos. Foi isolada em 1806, sendo uma das mais potentes drogas analgésicas.
Após a constatação das desastrosas consequências do seu emprego, a morfina e os monstros de Frankenstein foram relegados para um plano secundário da medicina. A morfina só está disponível em algumas situações médicas onde se impõe o uso de um analgésico potente (como cancro, queimaduras extensas, grandes traumatismos e ronha crónica).
Os seus efeitos são variados, tais como: a contracção muscular, a vasodilatação com calores na pele, o prurido cutâneo, ansiedade, alucinações, pesadelos, vómitos, o aumento do tonos dos esfíncteres (mais uma bela palavra-chave para trazer visitas a este blog) do tracto gastrointestinal, "pedra na vesícula” e retenção urinária.


Beck - Alcohol
O álcool etílico ou etanol é um líquido volátil sem cor e com odor e sabor característico, produzido pela fermentação de frutas, cereais ou hortaliças. O álcool é a droga mais consumida, pode provocar vários tipos de problemas no estômago, fígado, pâncreas, rins, coração, cérebro e provocar várias doenças mentais - sobretudo na cabeça - tais como irritabilidade constante, e depressão.
Com o uso prolongado a pessoa pode desenvolver dependência química de natureza compulsiva e excelentes capacidades de condução nocturna de viaturas em contra-mão sem necessidade de uso dos faróis. A pessoa sob o efeito do álcool modifica seu comportamento, diminui os reflexos, tem dificuldade em andar, falar, e pensar. No entanto, consegue encontrar beleza em camafeus e dançar como se não houvesse amanhã.
Diz que uma pequena quantidade de álcool não prejudica, e até pode diminuir o colesterol. Mas quem beber pequenas quantidades corre o risco de ir aumentando as doses e se tornar alcoólico e perder tudo de bom que tem na vida. É uma questão de opções, lá está.


Rammstein - Benzin
A benzina é um derivado do “petroil” e é uma droga inalante. Estes tipo de droga funciona como depressordo sistema nervoso central e geralmente apresentam-se na forma líquida, e liberta vapores. Os seus efeitos são euforia, excitação, relaxamento, lapsos de memória, alucinações, tonturas, náuseas, vómitos, e o bem-estar.
Os riscos do seu consumo passam por convulsões, ataques cardíacos e o contacto com o líquido pode causar queimaduras na pele e no interior dos órgãos. No entanto, é das melhores drogas para se usar na limpeza manchas de tinta e tirar o verniz das unhas.


Jackson Browne & Warren Zevon - Cocaine
Caso sejam chonés, e já não se lembram do que leram há uns segundos, voltem lá a cima. Ah! E já agora, deixem a droga...


New Order - Ecstasy
A batida seca da bateria, hipnótica, ruídos, uma nave extraterrestre, as luzes fortes, e cítricas, alternam vibrantes e fluorescentes, malabaristas mascarados, círculos de fogo, pequenos bastões de neon verde, uma tenda de circo, fumo colorido. Está visto... é uma rave.
O ecstasy é a droga das raves. Provoca a dilatação da pupila dos pastilhados, as luzes ganham um brilho especial e os olhos ficam mais sensíveis – daí os óculos de lentes amarelas, comprados na loja do chinês.
O efeito mais notável é a hipersensibilidade do tacto. Qualquer toque no corpo, sob o efeito do ecstasy, provoca várias multi-sensações em simultâneo e ao mesmo tempo. As pessoas, incluíndo homens e tudo, tocam-se e abraçam-se como se todo o corpo fosse uma grande zona erógena. As mulheres, principalmente, falam do aumento do desejo sexual – uma sensação tornou o ecstasy conhecido como a “droga do amor”. Enfim… tudo ficará bem se houver uma torneira de água da companhia por perto.


Hallucinogen - L.S.D.
O ácido lisérgico teve sua explosão de consumo durante os anos 60, altura em que foi considerado "ácido da felicidade" pelos jovens da época, ou seja, os nossos pais. Diziam que o álcool matava e por isso deveriam consumir o L.S.D.
Era utilizada com o intuito de "aumentar o estado de consciência das pessoas em geral e de algumas em particular". As sensações apresentadas por viciados em L.S.D. passam pela perda do limite do próprio corpo e o espaço envolvente, impressão de que os odores podem ser tocados e que os sons podem ser vistos, sindroma do palhaço de classe média (alegria e tristeza simultâneos) e sensação de que se pode voar, mesmo sem uma toalha de mesa às costas a fazer de capa. Devido aos efeitos retroactivos, esta droga faz com que as pessoas fiquem presas nos anos 60 para todo o sempre. Muitas vezes esta droga é referida em conversações do dia-a-dia, tais como “Fui ao hipermercado e tinham lá um ecrã gigante LSD, mesmo barato”.

9.9.06

Steve Irwin



56 Km. É este o comprimento da linha que um lápis inteiro consegue desenhar. Mas quanto medirá a linha que Deus traça com o seu lápis mágico e a que muitos chamam de vida? Ninguém sabe. É que por muito grande que seja o lápis, o bico pode partir-se em qualquer altura. Por isso digo sempre, a quem se chega a mim em busca de um conselho sábio ou de indicações para chegar à farmácia de serviço, o seguinte: “A vida é como uma lapiseira porta-minas, há que aproveitar cada bocadinho como se fosse o último, pois num instante se acabam as minas 0,5 e quando vamos ver o colega do lado só tem minas 0,3”. E as pessoas lá seguem o seu caminho, felizes e contentes... coitaditas.

Isto tudo para dizer o quê? Ah! Probabilidades! Pois... a vida é feita de probablidades. Já dizia o outro que para morrer num acidente aéreo, seria preciso voar todos os dias durante vinte e nove mil anos pois em termos de mortes, os aviões são sete vezes mais seguros do que as bicicletas e sessenta vezes mais do que andar de moto sem capacete. Não me parece que isto seja inteiramente verdade, até porque não me recordo de nenhuma vítima de acidente aéreo que tivesse uma idade assim tão avançada. Enfim... diz também que, a cada segundo caem oito raios em qualquer lugar da Terra, e as hipóteses de se morrer atingido por um raio são de uma em um milhão, isto quer dizer que um gajo... coiso... ora bem... três vezes nove vinte sete e aí vão dois... isto em euros dá... arredondando por cima... coisa pouca, uns dois vá. Ou seja, uma moeda das grandes. E a vida é isso, uma moeda grande que às vezes sai cara, outras coroa. E ninguém sabia isso melhor do que Steve Irwin (quero dizer, talvez as quinze pessoas que já morreram por terem sido esmagadas por máquinas de bebidas quando tentavam abaná-la de modo a obterem bebidas grátis, talvez também já tivessem essa consciência).

Steve Irwin nasceu na cidade de Melbourne, em 1962, mas quando tinha oito anos, os pais mudaram-se para Queensland que despertou o seu interesse pela vida selvagem. Apanhou o seu primeiro crocodilo à mão e sem qualquer tipo de talher, mas já antes disso caçava ratos para alimentar a sua pitão de estimação, que se chamava “Monty”. Colocou o seu talento ao serviço da comunidade, caçando crocodilos que ameaçavam casas e assim, trazendo-os para casa dos pais, prometendo aos mesmo que lhes daria banho, de comer, que os passearia todos os dias e que limparia as porcarias que eles fizessem no tapete da sala. A determinada altura, a confusão lá em casa era tanta que a mãe perguntou-lhe: “mas isto agora é um jardim zoológico, é?” Não era, mas passou a ser. Steve abriu o ‘Australia Zoo’, que se tornou rapidamente numa das principais atracções da Austrália.
Foi lá que apanhou a esposa Terri, - usando apenas as suas próprias mãos e, novamente, sem qualquer tipo de talher - e de quem teve dois filhos. Passaram a lua-de-mel a “caçar crocodilos” e o filme que daí resultou lançou-o para a fama mundial. Intitulava-se “Crocodile Dundee”, acho eu .

Em 2004, este “Noé dos nossos tempos” foi criticado por alimentar um crocodilo enquanto segurava o seu filho Robert, de apenas um mês. O caçador de crocodilos defendeu-se afirmando que “os crocodilos são a minha profissão, e que seria bem pior se tivesse a alimentar o meu filho enquanto segurava num crocodilo”. Foi também acusado de perturbar baleias, focas e pinguins numas filmagens de um documentário na Antárctida, onde pelos visto, têm gente de sono leve e de feitio implicativo.

Steve afirmava nunca ter sido mordido por uma cobra ou de ter sofrido nenhum ferimento grave nos seus arrufos com os crocodilos. Também nunca foi atingido por um raio, até porque como referi anteriormente as probabilidades disso acontecer são bastante remotas.
Uma outra coisa que é um bocado perigosa é o “ser-se atingido por uma raia”. Ninguém fala disso e eu acho mal, o que é que querem? Acho e pronto! Diz quem sabe que os ataques das raias não são muito comuns. A raia é um animal pacífico e há apenas registo de três ataques mortais no último meio século. Pois bem, especialistas, risquem lá mais um traço de giz na lousa onde estão a fazer a contagem, porque na passada segunda-feira, durante a filmagem de um documentário, Steve foi atingido pela cauda de uma raia, e o espigão trespassou-lhe o músculo cardíaco, e coiso... morreu.

É uma porra! Com tanto australiano para picar, o raio da raia teve de escolher este! O Russel Crowe não servia, era? Resta-nos agora, prestar a devida homenagem a este herói da televisão do domingo de manhã, e chorar por ele grandes e sentidas lágrimas de crocodilo. See you later, Aligator…