31.3.05

Os Tempos Áureos

Que saudades dos tempos em que os famosos não andavam embrulhados com os problemas da casa pia. Sinto especialmente a falta de Hugo Marçal. Como a memória dos portugueses é curta aqui segue a foto do The Insider. Ei-lo ao lado do grande Al.

28.3.05

Separados à Nascença


Graciano Saga – Cantor de intervenção que pugna pela descida da taxa de mortalidade rodoviária nos fluxos migratórios de veraneio e de outras ocasiões festivas
Chuck Norris – Actor (aparece em filmes, vá…) lixado que escavaca tudo e todos. Vendedor noctívago em part-time.

O Mais Duro IV




ARNOLD SCHWARZENEGGER

Decorria o ano de 1947, quando Aurelia deu à luz um saudável rapaz, no belo território de Graz, na Austría. Arnold Alois Schwarzenegger, assim denominado o fruto do ventre de Aurelia, era o orgulho de seu pai Gustav, um suposto nazi que para muitos não era mais do que um simples homem de família.
Aos quinze anos e desiludido com o futebol, Arnie dedicou-se à musculatura, tornando-se aos vinte anos, campeão universal da coisa. (Vencendo milhares de concorrentes de outros planetas, portanto).
Começou a sua carreira cinematográfica com o filme "Hercules in New York" (também conhecido como "Hercules Goes Bananas") onde fazia o papel de um matrapázio sensível e ingénuo e no qual a sua voz foi dobrada.
Mas foi com "Conan" e a devida sequela, que começou a ser um duro a sério. O facto de falar mal e porcamente a língua inglesa, fez com que as poucas frases q dizia nos filmes se tornassem memoráveis. Sendo exemplo disso o "I´ll be back" de "Terminator", filme onde tem apenas 17 falas, uma das quais é repetida duas vezes.
Schwarzenegger é sem dúvida um dos mais duros, pois tem no currículo filmes como"Commando", "Predator", "Terminator 2" (o 3 ninguém viu, e também não conta porque é uma versão série B do 2), " Last Action Hero", e "Batman & Robin", nos quais é duro e duro e duro...
Mas como não há bela sem senão, certamente que o mesmo se aplica a este monstro (considerado pelo Livro do Guiness, como o ser humano mais bem desenvolvido e lá se foi a reputação do livro!). E que senão é esse? - pergunta que ecoa na sua mente, neste preciso momento. Pois bem, não é apenas um, mas vários e que são conhecidos no vídeoclube da minha rua como "Gémeos" (de novo o Danny DeVitto), "Júnior" (este é o mais grave, pois duro que é duro, não engravida) e "Um polícia no jardim escola" (que nem sei o que diga em relação a este).
Arnold ainda se esforçou por voltar ao papel de duro, mas eu nem tive paciência para lhe dar outra hipótese. Vingou a família dando cabo duns terroristas, lutou contra a obra do diabo, ou que raio era aquilo, teve umas cenas com uns implantes ou não sei quê, mas eu não lhe liguei nenhuma.
Devo confessar que também não me impressiona a sua carreira na política ou no negócio da restauração.
Afinal de contas, não é por ser contra ao facto da sua mulher usar calças, que faz dele um duro. Lamento sr. Governador, mas estas eleições não ganha...

24.3.05

Anti-Estilo II



É verdade, os novos coqueluches da música britânica também entraram no campo do anti-estilo.
Não é só por causa da música, que é, diga-se de passagem, má. Já ouvimos milhentas bandas com este tipo de som: pianozeco mais bateria mais um chorão a cantar por cima. Aqui na redacção do Gémeo Malvado, quando queremos ouvir um disco à sério com piano, metemos o “Goodbye Yellow Brick Road” do Elton John a rodar.
Descobrimos numa foto tirada na primeira (e provavelmente última) vêz que os Keane vieram ao nosso pais, que o vocalista Tom Chaplin (que nome de vagabundo!) compra as suas pulseiras na H&M. Uns mêses atrás também comprei uma lá, não para cantar, mas para jogar tenis e custam 2€50! Leram bem: 2€50!!! Isso é gozar com as milhares de pessoas que desembolsaram cada um, 25 broas ou mais para ver estes gajos ao vivo. Uma figura mediática que ganha tanto papel devia ter no minimo a dignidade de andar com umas pulseirinhas Gucci, St. Laurent ou Channel.
Por isso Tom, se gostas de segurar o micro, muda de pulseira!

O Mais Duro III



BRUCE LEE

Lee Jun Fan (a.k.a. Bruce Lee) é o verdadeiro artista marcial, mestre na sua própria arte, o Jeet Kune Do e mundialmente famoso pelo seu "One-Inch Punch" (em português, murro de uma polegada, o parece não aleijar nada).
Desde de tenra idade protagonizou uma série de filmes em Hong-Kong, havendo apenas um em que não luta. Já nos Estados Unidos, fundou o seu próprio dojo e foi actor secundário na série "Green Hornet" na qual a sua personagem aviava nos mesmos figurantes maus da série do "Batman" (sim aqueles que vestiam licra usavam bóinas e camisolas às riscas e que tinha ar de mimos).
Devo referir também que era o maior com as matracas e que tinha os músculos mais fixes, porque parecia um lingrinhas, mas quando chegava a hora... saiam todos cá para fora.
É um verdadeiro duro... mas tem falhas graves. Nunca explodiu com nada, nunca saltou de prédios altos, nunca riscou um carro sequer, ou uma amolgadela que fosse... nada. Metralhadoras nickles, bazookas e helicópteros também não. Assim numa luta com qualquer um dos outros nomeados, em que valesse usar armas de fogo, Bruce Lee perdia.
Também não abona a favor dele, o facto de ficar todo arranhado nas lutas e de ter sido campeão de Cha Cha Cha. É como diz o povo: "homem pequenino ou é velhaco ou é dançarino", e pelos vistos Bruce Lee velhaco não era.
Além disso, teve um filho mariquinhas que até com balas de brincar se aleijava.

23.3.05

Poesia Portuguesa II



Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.
Se o nosso amor findar,
Só me ouvirás cantar,
Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye,
Amore , amour, meine liebe, love of my life.

Este amor não tem grades, fronteiras, barreiras, muro em Berlim,
É um mar, é um rio,
É uma fonte que nasce dentro de mim.
É o grito do meu universo,
Das estrelas p'ra onde eu regresso,
Onde sempre esta música paira no ar.

Este amor é um pássaro livre,
Voando no céu azul,
Que compôs a mais bela canção deste mundo de Norte a Sul.
E as palavras que eu uso em refrão,
Fazem parte da mesma canção,
Que ecoa nas galáxias da minha ilusão

Título: Um grande, grande amor
Autor: José Cid

O Mais Duro II



CHUCK NORRIS

Este antigo campeão mundial de peso médio em karaté, antes de se tornar actor, foi treinador de artes marciais de vários duros do cinema como SteveMcQueen, Priscilla Presley, e os Osmonds.
Enquanto actor, popularizou-se em filmes como "Força Delta", "Força Delta II", "Desaparecido em Combate","Desaparecido em Combate II" - nos quais fez sempre o mesmo papel. Foi também "McQuade, o lobo solitário" filme no qual tinha um lobo como animal de estimação, e um jipe com um turbo que lhe permitia sair debaixo da terra quando os maus o enterravam (querem mais pinta que isto?). Em televisão, fez "Walker, o Ranger do Texas", uma série que odeio, e na qual ele cantava no genérico. Mas não é assim que Chuck perde a minha nomeação para o mais duro, (apesar de também ajudar) mas sim com "Way of the Dragon" filme onde leva um arraial de porrada de Bruce Lee, e onde apresenta o cabelo loiro cortado à tigela. Certamente que também não é o mais duro...

Separados à Nascença


Fernando Cunha – Gajo dos Delfins
Steven Seagal – Herói de filmes de acção

22.3.05

O Mais Duro

Há uma questão que me tem apoquentado desde o raiar do meu ser. Afinal de contas, quem é o maior duro do cinema? Após horas de intensa reflexão e debate com malta amiga, apresento aqui numa nova rubrica, os candidatos ao tão cobiçado título.



SYLVESTER STALLONE

Sem dúvida alguma, um dos mais fortes candidato ao título. Um anti herói por natureza, sempre sofredor e injustiçado por um sistema qualquer, que não o deixa viver descansado. Mentor da saga Rocky, o eterno John Rambo protagonizou papéis de polícia mau, prisoneiro, assassino, veterano de guerra, lutador de boxe, sempre papéis de duro.
Mas como pode ser o mais duro, se chora nos filmes? Um duro não chora nunca! E Stallone chora. Chora em "Rambo", chora nuns quantos episódios de "Rocky", chora em "Prisoneiro", chora baba e ranho, enfim... chora que nem uma menina. E isso, eu não posso perdoar...
Também não percebo que raio de filme é aquele com o Danny DeVitto...

(continua)

21.3.05

Coelho da Páscoa

Ingredientes:
1 coelho grande
125 g de toucinho entremeado
2 cebolas médias
3 dentes de alho
1/2 folha de loureiro
1 pitada de especiarias
1 copo grande de vinho branco
meio copo de caldo de carne
sal e pimenta
salsa

Preparação:
Limpe o coelho e depois de lavado corte-o aos pedaços de tamanho igual. Num tacho de fundo espesso, deite o toucinho cortado aos pedacinhos sem o courato. Junte-lhe as cebolas picadas, a carne de coelho, bastante salsa picada, os alhos pelados e pisados e o louro. Tempere com sal, pimenta e especiarias. Regue com o vinho branco e tape o tacho. Leve ao lume e deixe ferver muito lentamente por cerca de duas horas. Destape o tacho, verifique se a carne está macia e apure o molho em lume vivo.

Casas de banho públicas



Se há uma coisa que realmente odeio (além de matemática aplicada), são casas de banho públicas. O meu ódio à estas casas é tanto, que uma vez num acampamento de escuteiros, aguentei 5 dias sem expelir. Ainda no outro dia, estava na Fnac do Chiado à espera da minha cara metade, quando senti uma pressão muito forte nas minhas entranhas. Penso que tenho uns intestinos saudáveis, normalmente visito duas vezes por dia a retrete do doce lar, mas desta vez não havia hipóteses. Fui a casa de banho de cima dos Armazéns, quando deparei que só havia um retrete para os homens. Além disso havia pelo menos três homens à espera para fazer a sua necessidade e sou mesmo incapaz de utilizar uma retrete pré-aquecida e aromatizado com o fedor do cliente anterior. Felizmente, chegou entretanto a minha miúda, e resolvi aguentar a dor e ir até ao Yorn que fica no outro lado da rua.
A casa de banho lá é bastante cosy e cheirosa (parece que entramos numa cabana de um lenhador); mas helas...como é um estabelecimento todo fashion tinha de ter sanitas de design. Gosto muito de objectos de design, mas não sou nada fã de retretes de design. Feita de inox, pequena e sem tampa (e também sem coconuts!), parece-me que o Philippe Starck se tenha esquecido que uma retrete serve em primeiro lugar para cagar. E mais, ao lado da obra do Starck estava o balde plástico (quase de certeza da loja Chinesa) para o papel usado, o que é também algo contraditório.
Sou bastante ecológico, mas nestas situações não sou nada, porque limpo primeiro a tampa toda com uma quantia consideravelmente grande de papel, e depois ponho três camadas de papel. Há gente que diz que não se deve sentar, mas como falhei uma vez o alvo, deixei-me disso. As vezes utilizo um página de um jornal, onde faço um buraco; mas essa técnica, sendo mais ecológica; tem o inconveniente de deixar as nádegas escuras.
Sorte minha, que aqui também só havia uma sentina, porque perco sempre a concentração quando oiço os sons dos outros.
Mas enfim, correu tudo bem e a missão foi cumprida...

19.3.05

O Eric Roberts

QUEM!?... pois... se não sabe de quem estou a falar, não se preocupe, é uma reacção completamente normal. Se por acaso até sabe a quem me estou a referir, certamente a sua reacção foi "Oh não!... o Eric Roberts não!", o que também é completamente normal.


O Eric Roberts é um actor, ou melhor, o Eric Roberts entra em filmes. E toda a gente já viu pelo menos um filme dele. Afinal já participou em 207 filmes, o que é só por si um feito notável! Mas mais notável ainda, é o facto de ter feito tantos filmes, e apenas ter conseguido duas nomeações para globo de ouro e uma para um oscar na categoria para melhor actor, sem nunca ter ganho nenhuma.

O homem tentou de tudo, a sua carreira contempla todos os géneros de filmes. Para compreender-mos a imensidão da sua versatilidade enquanto actor, apresento aqui as categorias de filmes que já fez :

Fora então, 46 filmes de Drama, 20 de Comédia (apesar de todos os filmes dele serem um fartote), 13 de Crime, 43 Thrillers, 33 de Acção, 11 de Terror (de novo, categoria aplicável a toda a sua filmografia), 8 de Mistério (estes não sei quais são), 7 de Ficção Científica, 6 de Fantasia, 4 de Aventura, 3 de Animação, 3 Documentários, 3 de Romance, 3 Curtas Metragens (por alguma razão, os preferidos do público), 1 Western, 1 filme de Guerra, 1 filme para toda a família, e ainda, para espanto de todos, um Musical, senhores e senhoras, o homem canta!

Ele tem cabedal, ele tem (como dizem os Roxette) os looks, sabe artes marciais e mais importante do que tudo o que referi anteriormente, tem a capacidade (através do seu penteado) de fazer um filme parecer um filme dos anos oitenta. Mas mesmo assim, nada!

Como é que alguém consegue uma proeza destas!? Em qualquer outra, profissão seria impossível alcançar tamanha taxa de insucesso, sem a intervenção da sociedade civil.
Mas talvez até haja uma explicação. Ah pois, é que o Eric Roberts é irmão da Julia Roberts, facto que me ocorreu a meio desta dissertação e que não me dei ao trabalho de confirmar, mas espero que não seja verdade. Julgo que mais não precisa ser dito.

Mas temos que reconhecer-lhe algum mérito, afinal o Eric Roberts é um dos maiores vilões e "duros de roer" da história do cinema. Apesar de não ser o maior. Essa será uma questão que deixarei para uma futura análise.

Se ainda não sabe de quem tenho estado a falar, ou se sabe mas mesmo assim deu-se ao trabalho de ler este texto, deixo aqui uma fotografia do dito cujo, a título de recuerdo ou mau agoiro, é o que preferir...



É sem dúvida, um forte candidato ao título de Sr. Anti-Estilo da semana, mas com a sorte que tem com nomeações, mais vale não ir por aí...

18.3.05

Poesia Portuguesa

Já pensei em parar de correr e acalmar mas não deu
Está em mim querer o mundo, sou um eterno vagabundo
Assim sou eu

Sou, sou como sou
Nada mudou, nem vai mudar
Sou, sou como sou
Onde não estou eu quero estar

As paixões para mim quase nunca têm fim nem adeus
No amor sou assim, nunca se cansam de mim
Assim sou eu

Já pensei ter mulher, ter um lar a condizer, mas não deu
Porque o meu coração é vagabundo até mais não
Assim sou eu

Titulo: Eterno Vagabundo
Autor: António Carreira

17.3.05

O Anti-Estilo

Golfe, golfinhos, Delfins… antes de tudo gostava de dar, uma palavrinha sobre essa famosa banda de Cascais. Eles merecem uma grande salva de palmas... tanto disco excrementoso e ainda na estrada! Não é para todos!
E é aqui que vamos encontrar o primeiro eleito da nossa rubrica: o senhor anti-estilo. O baixista não o é... este até tem algum estilo, lembro-me de o ter visto num teledisco o tempo todo, com galochas, o que achei mesmo muito cool. Sempre me pareceu que este tipo, estava apenas nesta palhaçada pelo dinheiro, e não nos podemos esquecer, que vem dele a única coisa positiva que os Delfins ofereceram a música Portuguesa: o baixo na “Canção de Engate” versão Delfins.
Também não é o baterista, porque não sei quem é ele, e muito menos como ele é (isto provavelmente por estar sempre escondido atrás da bateria).
Podia ser o vocalista, mas não o é. Se o nome “Miguel Angelo” e a carecada escondida são sem dúvida, marcas inconfundíveis de anti-estilo, lá ele trás de vez em quando uns óculos ou uns ténis engraçados.
Pois é, caro leitor, já deve ter calculado, que o Sr. anti-estilo desta semana é o guitarrista, o grande Fernando Cunha (obrigado Google pelo nome). Alguém pode me dizer há quanto tempo, é que este senhor anda com uma boina virada ao contrário em cima dos seus longos cabelos? No estúdio, na neve, na praia da Copacabana, em qualquer concerto, e em qualquer lugar, lá está ele com o estupido boné na cabeça. Massacrar os seus fãs (estes também... enfim) tantos anos com esta palhaçada é sem duvida obra! Parabéns ao nosso Sr. anti-estilo desta semana!


Aqui podemos observar o sr. anti-estilo em toda a sua glória. (3º à esquerda)

16.3.05

Golfe

Chegou-me às mãos uma carta da autoria do senhor Silvio Alves, praticante amador de golfe e um verdadeiro gentleman, que nos relata uma situação que gostaria de ver comentada, e que passo a citar:


"Prezados senhores,
Depois de muitos anos a jogar golfe, foi confrontado com uma situação extremamente desagradável e constrangedora. Passo a explicar: Numa bela tarde de 2ª feira, dia 06 de Maio, iniciei uma partida de golfe acompanhado por um casal amigo de origem Belga (ele Hcp 18 e ela Hcp 16), que vieram a Portugal participar numa reunião cientifica.
Até ao buraco 3, tudo bem e todos muito bem dispostos, altura em que ao preparar a 2ª pancada, começamos a ouvir "gritos" provenientes do Tee do buraco 3, como a insinuar jogo lento . Mas ao tentar perceber o que se passava, realizamos que se tratava de um "jogador sozinho" tentando forçar a passagem!!! Sabendo nós que um jogador que está só, não tem qualquer prioridade num campo de golfe, sendo assim, continuamos a jogar (até porque não se tratava de jogo lento ou bola perdida, apenas uma formação de 3 jogadores realizando um jogo normal).
No buraco 4 - par 3 - Quando aguardávamos a realização da pancada da nossa parceira (com 2 belas pancadas e bolas no green), eis que surge intempestivamente junto ao Tee das senhoras um "senhor" com ar arrogante e tentando novamente ultrapassar a nossa formação. A nossa parceira realizou a sua pancada bastante incomodada com a situação.
É evidente que numa situação cordial e amigável esta passagem seria de imediato autorizada como tenho feito sempre que isto acontece. Mas, dada a atitude pouco simpática do tal "senhor" a ultrapassagem NÃO FOI AUTORIZADA, caminhamos para o fairway a caminho do green.
Para nossa SURPRESA e ESPANTO demos conta que o tal "senhor" tinha realizado a sua pancada e a bola acabara de passar sobre as nossas cabeças indo cair na parte posterior do green!!! Espantados e chocados com tal atitude, aguardamos a presença do mesmo junto ao green e demonstramos toda a nossa indignação em relação à sua atitude.Como podem imaginar, o diálogo foi bastante desagradável e muito pouco simpático.
Quando indagado sobre a razão de tal atitude, MENTIU dizendo que o meu amigo tinha autorizado a sua passagem... Quem com um mínimo de lucidez autoriza a passagem e imediatamente se mete a caminho de um green, sobretudo tratando-se de um par 3 ???
Neste momento já apresentei uma reclamação à Direcção do meu clube e aguardo uma resposta. No entanto gostaria de saber qual a vossa opinião sobre o acontecimento e qual a atitude que deveria tomar para que tal não voltasse a acontecer. "
Ao supraciatado senhor, tenho os seguintes conselhos a dar:
  1. Não diga que joga golfe à segunda-feira, porque isso é gozar com os que trabalham.
  2. Não utilize a expressão casal amigo, por certas e determinadas razões.
  3. Invente uma desculpa melhor do que "reunião científica" para jogar golfe.
  4. Um cavalheiro não faz referência à "pancada" da sua parceira "com 2 belas pancadas e bolas no green". Não é de bom tom.
  5. Intempestivamente é um advébio de modo, que por razões óbvias, não se aplica à terminologia dum desporto como o golfe.
  6. A situação que descreveu, aconteceu fora do "fairway", logo as regras de "fairplay" não são válidas.
  7. Tem de considerar a possibilidade do "senhor" que refere, ser leiloeiro e ter intepretado algum tique de mão do seu parceiro como um sinal de autorização.
  8. Não sejas queixinhas, aprenda a resolver as situações da vida à homem!
  9. Para a próxima vez que se deparar com uma situação semelhante, bata com uma luva no seu opositor , desafiando-o para um duelo. Ele terá o direito de escolher o caddie padrinho e o número do taco a usar como arma.
  10. A melhor atitude a tomar, de modo a evitar que tal situação volte a acontecer é DEIXAR DE JOGAR GOLFE!