27.7.05

Mitos Infantis II

Mitos infantis são aspectos comuns da fase de crescimento. Mas nem todos são da génese do da mancha na cabeça de Gorbatchev. Mitos como este, ou pensar que os Jogos Sem Fronteiras eram tão importantes como os Jogos Olímpicos, são específicos de uma época. Neste caso, os anos 80.
Existem, no entanto, outros mitos que passarão, muito provavelmente, de geração em geração.
Não sei se algum dos outros gémeos malvados passou pelo mesmo, mas para mim, ter nascido com um irmão gémeo deu azo a alguns dos mitos infantis mais incriveis de sempre. Houve uma altura, quando andava no infantário, que estava na moda perguntarmos o signo uns aos outros. Deve ter sido mais ou menos entre a descoberta de que o bloco triangular encaixava no espaço triangular, e de que era fixe dar beijinhos às meninas.
Essa moda apanhou-me completamente deprevenido. O meu irmão disse-me que eramos Gémeos, o que eu achei que fazia sentido. Até que descobri que havia um colega nosso que era Leão. Na altura eu também era meio sportinguista como ele, e parecia-me bem mais fixe ser Leão. Portanto, resolvi assumir-me como tal. O que durou pouco tempo.
O espertalhão do nosso colega sportinguista desmascarou-me dizendo-me que se tanto eu como o meu irmão tínhamos nascido no mesmo dia, era impossível sermos de signos diferentes.
Descobri, da pior maneira, que não era suposto escolhermos o signo. Ainda tentei convencer o meu irmão a mudar comigo, mas ele disse-me que o nosso signo tinha sido uma informação veículada pelo pai (talvez não por estas palavras). E na altura isso era como uma sentença do supremo tribunal de justiça. Não havia nada a fazer a não ser aceitar a dura realidade e tentar não pensar nisso durante a sesta.
O que vale é que ainda acabei o dia animado, porque quando chegámos a casa, o nosso vizinho Pedrinho e o seu primo Joãozinho convidaram-nos para nos juntarmos a eles numa corrida que tinham acabado de inventar e que envolvia uns baldes na cabeça.


Este balde tem uma cor tão bonita. Já sei, a partir de hoje serei do Ben-fi-ca.

26.7.05

O Carteiro Bronco na TV!!!

Lembro-vos o papel de Carteiro no seriado norte-americano...
Depois de Léo Lima ter sido enxovalhado por ser "carteiro", venho repor a justiça perante essa profissão negligênciada nos antros da nossa memória.
Muitas crianças antes de verem o Cheers e o Seinfeld, já sonhavam ser carteiros. Apesar de terem visto as ditas séries não mudaram de opinião, e essas crianças são hoje em dia conhecidas por serem... Carteiros.
Desde o Cliff, que foi o modelo masculino que muitas crianças sem pai mais copiado, ao rabugento Newman, vemos um padrão a abrir-se perante nós. Ser Carteiro é na nossa sociedade um emprego para os mais inaptos e mais broncos.
Os inadaptados finalmente podem ambicionar um posto com uma farda que não é bem a Legião estrangeira. Three cheers para os Carteiros.

Camisete GM



Este fim de semana, foi produzida uma serie limitada de t-shirts Gémeo Malvado. Impressos à mão por um velho artesão português (trabalho infantil no terceiro mundo não é a nossa onda). Falta referir também que, o textil é de altissima qualidade e que tem selo de garantia GM. Se quiser sucesso já sabe: sapatos Gucci, calças Dolce e Gabbana e .... camisete GM!

23.7.05

Separados à Nascença



Augustus
– Estilista “internacionalmente reconhecido”, mas só em território nacional. Usa um nome em latim, língua que se falava na altura em que as suas criações estavam na moda. Cá para mim, tendo em conta que se veste sempre de preto e vende roupa de qualidade duvidosa, está mais perto de ser um feirante que um estilista.

Um dos gajos da Macarena – Ciclicamente, Espanha presenteia o mundo com a música mais irritante do mundo que, qual obra diabólica, vem sempre acompanhada por uma coreografia de dança ainda mais irritante. Em 1993, este gajo e outro amigo deram-se a conhecer ao mundo e, até aparecerem as Ketchup com o seu ‘Asereje’ que pôs todo o globo a questionar-se se valia a pena preservar a humanidade para isto, eram relativamente famosos. Durante anos, lideram o top da ‘coisa mais irritante do mundo’, com larga vantagem sobre a micose e o Michael Bolton.

20.7.05

Fatti Sconosciuti III



Um estudante belga que arranjou um emprego de férias num hipermercado em Antuérpia foi demitido, porque conseguiu mudar o texto “Obrigado e até a sua próxima visita” no fim dos talões de compra, em “A sua mãe é uma p... “
O hipermercado GB descobriu rapidamente quem foi o autor deste feito, e está a pensar em processar o rapaz. Como ele conseguiu entrar no sistema da caixa, continua a ser um dilema para a direcção da cadeia.
Pronto e com isso tudo, os estimados leitores do GM já sabem o que dizer a um Belga ou Holandês que nos lixou.

19.7.05

Separados à Nascença



Kelis - Andou na escola do "Fame" e tal como é referido na biografia no seu site oficial, rapou o cabelo aos 16 anos e depois disso começou a pintá-lo. É uma estrela do hip hop, e tem um belo par de músicas.

Carlos Valderrama - Considerado um dos melhores jogadores colômbianos de sempre, El Pibe ou seja o garoto, retirou-se das competições internacionais de bola e faz parte do top que Pelé elaborou dos 125 melhores jogadores vivos. Quando morrer, certamente irá fazer parte do top dos melhores jogadores mortos.

17.7.05

Fatti Sconosciuti II

TREVOS DE QUATRO FOLHAS



O trevo (Trifolium spp.) é usado em rituais de beleza e juventude. O trevo de quatro folhas, pode ser usado para ver fadas, curar doenças, e em feitiços de boa sorte. Sonhar com trevo significa fortuna principalmente para pessoas jovens.
No Antigo Egito, o trevo de quatro folhas era considerado símbolo de Ísis, a Grande Deusa, e utilizado nos Rituais de Inciação e em Rituais para o Amor e para a Sorte.

O facto de crescer grande quantidade de trevo na zona, foi a razão p aldeia de Trevões, segundo consta. Outra tese sugere ainda a existência no antigo pelourinho da vila, hoje desaparecido, da representação de um escudo com cinco folhas de trevo, que pertencia a um fidalgo da freguesia, de nome Travassos, daí provindo o topónimo.

É mais provável encontrarmos um trevo de cinco folhas do que um de quatro, pois a nível genético, geralmente as plantas funcionam com números ímpares, quer seja a quantidade de folhas, ramos, frutos ou raízes. Assim sendo, a mutação genética que provoca o aparecimento da quarta folha num trevo, é muito mais improvável.

Existe no entanto, uma variante de trevo (Marsilea quadrifolia) que é uma excepção à regra, e que é um feto aquático ou semi-aquático que habita locais periódica ou permanentemente inundados, em margens de rios ou reentrâncias fluviais onde a velocidade da água é moderada. Esta espécie ocorre em zonas de altitude compreendida entre 5 e 50 metros acima do nível do mar. Apresenta um rizoma rastejante, ramificado dicotomicamente, e susceptível de crescimento indefinido. A esporulação ocorre de Junho a Julho. O esporófito, que corresponde à planta na fase vegetativa, assemelha-se a um trevo, apresentando folhas compostas por quatro folíolos.

Outro facto curioso e que o caro leitor provávelmente também desconhecia, é que estas informações que apresentei em cima vão ocupar-lhe espaço de memória útil no seu cérebro. Assim, ao absorver estes dados, está na realidade a apagar mais umas quantas memórias de infância, ou do seu primeiro amor, que como toda a gente sabe são as imagens que nos passam à frente quando estamos a morrer. Por isso quando morrer, irá ver imagens de trevos de quatro folhas. Que sorte, hã?

Deusa VI

Depois de pensar muito, acho que uma Deusa não tem que ser uma figura imponente do passado, mas sim alguém tangível e que realmente nos faz suspirar e dizer: - Esta Deusa é que é!
Procurei em vão pela minha colecção de revistas masculinas e fiquei sem ideias para a Deusa de hoje. Lembrei-me então que se hoje fosse um dia de semana provalvelmente estaria a ver um programa mesmo divertido que se chama Portugal no Coração com a simpática Merche Romero e o simpático Carlos Malato. Então ocorreu-me, porque não pegar nesta dupla separá-la e trazer para a ribalta a fofinha MR.
É verdade ela foi hospedeira de bordo antes de dar uma excelente comunicadora. Uma imagem vale mais que mil palavras. As palavras que me ocorreram foram: Fdsse é mesmo grossa, e depois suspirei.

14.7.05

Separados à Nascença












Kirk Hammet: virtuoso da viola eléctrica, toca numa banda de metálicos chamada Metallica (lamento mas o blog não deixa fazer "M"e "A" bicudos). Até ter encontrado o seu gémeo perdido, sempre achei que era uma mistura de Lionel Richie com Jimmy Hendrix. Curiosamente é um músico que costuma andar sóbrio.

Rene Higuita: jogador da bola colombiano, guarda-redes dependendo se for pago para fazê-lo ou não. É famoso pelo seu pontapé de escorpião e é maluco. É desportista, mas no entanto dá na droga.

12.7.05

Fatti Sconosciuti

Este fim de semana fui a Roma e, a gozar a excelente gastronomia Italiana, deu para aprender umas palavrinhas em Italiano.

- Cannelloni: tubinhos ;
- Fettuccine: fitinhas;
- Linguine: linguazinhas;
- Mostaccioli: bigodinhos;
- Orecchiette: orelhinhas;
- Ravioli: nabinhos;
- Rigatoni: tirinhas;
- Spaghetti: cordelinhos;
- Tortellini: pedaçinhos;
- Vermicelli: minhoquiinhas.

Aprendi mesmo a dizer algumas frases:

Non gradisco mostaccioli!


Gradisco molti spaghetti!

11.7.05

A Mulher Moderna II

CONVÍVIO SOCIAL



Apresentação :
Sempre se apresenta o homem à mulher. Todavia, tratando-se de um religioso, a mulher deverá ser apresentada.
Apresenta-se uma pessoa mais nova a uma mais idosa, e a solteira à casada.
A mulher deverá estender a mão, antes que o faça o homem que lhe foi apresentado. No entanto, se a pessoa apresentada se limitar a um outro cumprimento, deverá ser correspondido do mesmo modo (exemplo: ligeira inclinação de cabeça).
A mulher, em sociedade, nunca se levanta ao ser apresentada a outra mulher, com exceção se esta for a anfitriã ou uma senhora de idade.
Os anfitriões não necessitam apresentar todos os convidados entre si, no caso de uma recepção de grandes proporções. Basta apresentar alguns à chegada. E num coquetel usa-se a mesma praxe.
O convidado de honra, numa recepção de cerimônia, é apresentado a todos os convidados e deverá ficar ao lado da anfitriã, à entrada e de pé.


Casamentos
Os convites - impressos em cartões de formato grande, duplo ou simples, conforme a elegância da cerimônia o exigir - são distribuídos com trinta dias de antecedência, para que os convidados não assumam outros compromissos. Atenção: as frases como "os noivos receberão os cumprimentos na igreja" são inteiramente indelicadas. Se a recepção é só para alguns convidados após a cerimónia na igreja, estes receberão um convite especial que deve ser colocado no envelope.
A cerimónia do casamento tradicional se mantém, com poucas variações, embora com alguns modismos. Permanece, por exemplo, a presença de duas meninas, ou de um menino, ou de um menino e uma menina, que procedem a noiva na entrada da igreja.
Na sacristia, os noivos, ao receberem os cumprimentos, colocam-se entre seus pais e avós. Os convidados devem limitar suas palavras, evitando efusões por demais cansativas. Cumprimentam-se os membros da família quando não conhecidos, com uma ligeira inclinação de cabeça.
Na recepção, os noivos ou seus pais agradecem a cada convidado os presentes ou flores recebidos, Isto não dispensa o casal de manifestar os agradecimentos por escrito, logo ao chegar da viagem de núpcias. A decoração das mesas deve ser requintada, reservando-se um lugar especial para o bolo clássico. Evitar os enfeites de noivinhos, bonequinhos ou pombinhos, de gosto mais do que duvidoso.
Uma inovação: tornou-se costume elegante convidar dois, três ou mais casais de padrinhos de cada noivo. É uma forma simpática de homenagear um maior número de familiares ou amigos.

À mesa
Serviço: pode-se começar a comer após algumas pessoas terem sido servidas, se o serviço for lento.
Guardanapo: colocar no colo, durante a refeição, aberto totalmente ou não, conforme o tamanho. Usá-lo sempre antes de levar o copo ou o cálice à boca. No final, colocá-lo ao lado do prato, sem dobrar mas também sem o amarrotar.
Talheres: os que estão mais longe do prato são os primeiros a usar e, naturalmente, os últimos são os mais próximos do prato. Não se limpam os talheres com o guardanapo, antes de serem usados. Ao parar de usar os talheres, estes devem ser colocados sobre o prato (a faca na borda) e os cabos nunca apoiados na mesa. Acabando de comer, colocam-se sobre o prato, no sentido perpendicular à borda da mesa.
Garfo e faca: em Portugal usa-se mais a regra de usar o garfo sempre na mão esquerda, à maneira européia. Usando-se a faca e o garfo ao mesmo tempo, seguram-se ambos da mesma maneira, isto é, a extremidade dos cabos na palma da mão, apoiando-se o indicador um pouco aquém da lâmina da faca ou dos dentes do garfo.
Colher: deve encher-se a colher num movimento contrário à direção da borda da mesa, sempre de lado, posição esta em que deverá ser levada à boca.
A disposição dos talheres obedece à ordem seguinte:
À esquerda do prato de fora para dentro:
Garfo para peixe;
Garfo para carne;
Garfo para salada; se for servida;
À direita do prato de fora para dentro:
Garfo para "hors-dóuvre";
Colher para sopa;
Faca para peixe;
Faca para carne (a que fica sempre junto ao prato).
Copos: são colocados na mesa de acordo com o tamanho do copo e não pela ordem em que vão ser utilizados, para que uns não escondam os outros. É correto arrumá-los da maneira seguinte:
Copo para água, à direita do prato e acima das facas;
Taça de champanhe, a pequena distância do primeiro;
Copo para vinho branco, haste longa, colocado em frente e entre os dois primeiros;
Copo para Porto ou Xerez, diante do terceiro um pouco à direita. Esta ordem, no entanto, não é obrigatória, mas deve respeitar-se a harmonia entre tamanho e a precedência das bebidas.

Salada: antes de se servir, reparar se há prato e talheres especiais para a mesma, normalmente colocados ao lado do prato de jantar.

Porções: não é exigido que se coma tudo que se põe no prato, nem obrigatório deixar um resto de comida.

Pão: parte-se com as mãos em pedaços pequenos, passa-se a manteiga e leva-se à boca com a mão.

Sal e pimenta: é correto usar estes ingredientes, mesmo num jantar de cerimónia.

Espinhas, ossos, azeitonas, etc: a mesma colher que levou o alimento à boca deverá devolver os restos ao prato, como no caso de caroços de frutas em calda. Se for usada a mão (azeitonas ou uvas, entre outras) pode a mesma retorná-los ao prato. Espinhas e ossinhos, de modo discreto, voltam na mão para o prato.

Outras regras: todos sabem que não se deve colocar os cotovelos sobre a mesa, mas também não é bom assumir uma posição de estátua. Ao aceitar um prato, nada se diz, mas quando se o declina é de bom tom dizer: não, muito obrigado. Os copos levam-se à boca segurando-se pela base de seu arqueado e nunca pelas bordas. Não é correto elogiar a comida ou a maneira como foi preparada. Também uma conversa não deverá provocar discussões sobre assuntos políticos, religiosos ou de qualquer natureza que possam de algum modo susceptibilizar algum dos presentes e, muito menos, gesticular com o talher quando se fala. Se mastigar com a boca fechada é preciso lembrar, é de bom tom, no entanto, que se coma devagar, mastigando bem os alimentos, até porque é feio mesmo, usar palitos que, aliás não devem existir em qualquer recipiente sobre a mesa.

Ao levantar da mesa: o prato não deve ser empurrado, depois de arrumados os talheres sobre ele.

Maçã: Por tradição histórica, nas mais refinadas mesas ou ambientes, a maçã é motivo de decoração, por aliar suas belas cores ao seu aroma delicioso. E por lembrar o fruto proibido que Eva, seduzida pela serpente, colher da árvore da Saberoria. Mas nem todos sabem que é chamada, também, de fruta-pão. Assim, numa refeição de cerimónia, a maçã deverá ser saboreada, pois quem o fizer demonstrará que ficou satisfeito com as iguarias que foram servidas.

7.7.05

Absurdo

Fiquei muito impressionado com os atentados em Londres, aliás qualquer acto de barbaridade impressiona-me. Mas a ler o The Sun, o jornal super sensacionalista do Reino Unido, no momento não me lembrava de mais nenhum, encontrei estas frases ditos por uma testemunha dos acontecimentos.

"I didn’t see if anyone was on the bus or if anybody was hurt. Somebody told me they saw the driver running away from the bus but I don’t know if that’s true.
I’ve never experienced anything like this before. I’m quite shocked. I need a hot cup of tea with some sugar."

Enquanto gente de outros bandos, mandaria logo uns valentes copos de sake ou whiskies duplos para trás, este gentleman precisa é de uma chávena de chá quente com algum açúcar. Faz-me lembrar aquela música onde se cantava o seguinte:
"I don't take coffee I take tea my dear
I like my toast done on one side."

5.7.05

Separados à Nascença



TintinPersonagem imberbe de banda desenhada. Assumidamente gay, e nascido em 1929, é uma espécie de jornalista de intervenção que tem como melhores amigos um cão com nome de empregada doméstica brasileira (o imaculado Milú) e o capitão Iglo quando era novo (um bêbado rabugento mais conhecido como Capitão Haddock). Tintin salvava frequentemente inocentes das garras do seu maior arqui-inimigo, o atacante grego Rastapopoulos, que marcou o golo na final do Euro e aumentou o défice das contas públicas do nosso país.

Ronald Koeman – Antigo jogador de futebol e actual treinador do Benfica. Está mais gordo do que quando chutava a bola com força e a quantidade de vezes que cabeceou o esférico interferiram com a sua noção da realidade, levando-o a escolher o clube da Luz porque eventualmente seria 'um grande clube europeu’. Não fala português, mas já prometeu que vai falar primeiro que o Mantorras, e está sempre corado. O que é bom porque assim vem preparado para as vergonhas que a equipa o vai fazer passar. Já ganhou ao Benfica, ao Porto, e, se bem me lembro, nunca ganhou ao Sporting. O recorde é para manter, ó tulipa.

4.7.05

Fazer um Filme Fixe

Fiz uma pausa no trabalho para salvar a minha quota no Gémeo Malvado e, já agora, manter um bom resultado na estatistica do gémeo com mais possibilidades.
Foi ao fazer um trabalho, sobre o “Rushmore” (o que vale é que podemos escolher os filmes, o que torna as coisas mais divertidas), que reparei em algo que é bastante comum mas que passa despercebido aos olhares mais desatentos, como o meu. Todos os filmes maus têm o Donald Sutherland, mas todos os filmes fixes têm fac-similes de fotografias, geralmente do século XX. Mesmo que os realizadores o façam, muitas vezes, para apoiar o artista amigo que não tem um tostão, a verdade é que nem sempre é assim e, sobretudo, funciona.
Se virem bem, ao pensarem no "The Shinning", qual é a imagem mais forte de que se lembram? ...A seguir, talvez, à cara demente do Jack Nicholson. E no “Lost in Translation”?
É impossível contornar a verdade absoluta de que a resposta é: as gémeas assustadoras e o rabo curvilineo da Scarlett Johansson, embora por razões diferentes.


Jaques Henri Lartigue (1908) vs Wes Anderson (1998)
O fotografado original é irmão de Lartigue, e a sua alcunha era Zissou!


Diane Arbus (1967) vs Stanley Kubrick (1980)
Se se lembrarem de outros exemplos, comentem.


John Kacere (197?) vs Sofia Coppola (2003)
Obviamente que todo este post se resume à desculpa de podermos postar o rabo da Scarlett Johansson não-gratuitamente.

3.7.05

O Canadá



O Canadá é um país estranho. Lá nada é normal e de lá não vem ninguém que seja normal.
O Canadá inventou um refrigerante, que apesar de ser líquido, chama-se "Canada Dry". Há uma parcela de território que claramente deveria ser deles, mas que pertence aos Estados Unidos. Têm a polícia montada. Falam françês, tendo uma alternativa decente (ao contrário dos franceses). Têm uma folha de cannabis na bandeira, e receitam-na aos doentes em estado terminal. Se fosse um país de jeito, teria lobbys instituídos que não permitiriam semelhantes coisas. Afinal de contas, não esqueçamos que o Canadá é a terra natal dos seguintes indivíduos:

- Donal Sutherland, o actor omni-presente em todos os filmes.
- Celine Dion é feia e canta mal as suas músicas foleiras.
- Pamela Anderson, que tirando o silicone americano não sobra muito.
- Alanis Morrisette, que tem uma boca gigante.
- A gaja do "24" que passa o tempo a chorar.
- Bryan Adams, que tem afinidades epidérmicas com o Seal, e que viveu em Cascais.
- Cronenberg que faz filmes fixes, mas esquisitos .
- Marshall Mcluan, que afinal de contas não era um xerife mas um escritor.
- Tom Green, que pôs a cabeça duma vaca dentro da cama dos pais, enquantos estes dormiam.
- Paul Anka, que apesar de ser gay, cantava acerca duma miúda de 16 anos.
- "Crash Test Dummies" que após terem lançado o 2º albúm, o vocalista morreu num acidente de automóvel.
- Neve Campbell, que se chama neve e sopa.
- James Cameron, que depois de ter afundado um navio, ficou com a mania que é o Costeau.
- Michael J. Fox, que passou directamente da adolescência para a 3ª idade.
- Nelly Furtado, que ainda não percebi se é parvinha ou tá queimada da coca.
- Avril Lavigne, que além de pita punk, tem 1,20 m e tal como o Michael J. Fox, nunca será adulta.
-Mike Myers e Leslie Nielsen, ambos ganham a vida a fazerem-se de parvos.
-Bredan Fraser, que é outro que também fez filmes com macacos.
- Keannu Reeves, que nem é preciso dizer nada.
- Jennifer Tilly, quem souber quem ela é, saberá certamente a razão pela qual não é normal.
- Shania Twain, que trocou o Canadá neutro pela Suíça neutra.
- Neil Young, que além de um genial cantor/compositor, é velho e veste-se mal.
- Leonard Cohen, que além de um genial cantor/compositor, é velho e veste-se bem.
-Richard Dean Anderson, que tem um canivete suíço comprado naquela visita que fez à Shania Twain na Suíça, usando um portal interdimensional.

E a jeito de conclusão, lanço-vos um desafio. Conseguem apontar uma coisa boa ou normal, que venha do Canadá?

Crimes Capilares II



É verdade que, nos anos 80, tudo era esteticamente permitido. É verdade que foi a década em que as longas cabeleiras à gajos dos Europe ou à Jon Bon Jovi eram moda obrigatória e, se é para embirrar com as tendências que estes artistas de variedades propagaram durante tempo demais, até podia começar pelas calças de lycra roxa e amarela (das outras cores até gosto). Ainda assim, e levando em ponderada consideração todos os factores atenuantes e mais alguns, continua extremamente complicado compreender as opções capilares do senhor Andre Agassi (ou então as opções relacionais da menina d’A Lagoa Azul que ainda namorou com ele uns bons anos). Foi na triste figura que podem apreciar na foto acima que o mestre Andre se apresentou para jogar o Torneio de Wimbledon de 1989, competição para a qual deve ter treinado com bastante afinco, até porque, e isso percebemos todos, a tratar da imagem, a pensar no penteado ou a pedir opiniões sobre o mesmo é que ele não andou. Ou será que andou? Será que chegou a um barbeiro (o homem tem pêlos a mais para frequentar cabeleireiros, valha-lhe isso) e disse “olhe, quero que alguns cabelos caiam sobre a testa, fazendo uma espécie de franja central, quero que a parte de cima esteja como a do Estaline quando usava secador, quero um pente 4 de lado, e quero a parte de trás comprida a escorrer pelos ombros abaixo”? E ainda acrescentou: “Depois, quero tudo descolorado, menos a parte rapada”? Talvez. O que interessa aqui é o resultado final. E esse está à vista de todos: Andre parece ter uma cabeça de leão sobre o cocuruto e estar pronto para mais uma caçada no Botswana tribal. Bem, apesar da figura intimidadora, Agassi levou uma coça do Ivan Lendl, que tinha um cabelo à homenzinho, antes de chegar à final de Wimbledon e dar ainda mais visibilidade à sua crina de caça. Anos mais tarde, Deus, que não dorme, decidiu que se era para andar a fazer aquilo, Agassi não merecia mais ter cabelo e, vai daí, pô-lo careca.