30.6.07

Lost in Transladation V



Elton John - Sacrifice*

Eltão João - Sacrifícios

It's a human sign
É um sinal humano
When things go wrong
Quando as coisas saem errado
When the scent of her lingers
Quando o cheiro dela persiste
And temptation's strong
A tentação é forte

Into the boundary
No limite
Of each married man
De cada homem casado
Sweet deceit comes calling
Vem a doce decepção e te chama
And negativity lands
Para as terras do "negativismo"

Cold cold heart
Coração frio, frio
Hard done by you
Duro feito você
Some things look better baby
Algumas coisas se vêem melhor, querida
Just passing through
Há uma passagem aqui

And it's no sacrifice
E não é nenhum sacrifício
Just a simple word
Só uma simples palavra
It's two hearts living
São dois corações vivendo
In two separate worlds
Em dois mundos separados

But it's no sacrifice
Mas não é nenhum sacrifício
No sacrifice
Nenhum sacrifício
It's no sacrifice at all
Não é nenhum sacrifício tudo isso,

Mutual misunderstanding
Engano mútuo
After the fact
Depois dos fatos
Sensitivity builds a prison
A sensibilidade construiu uma prisão
In the final act
No ato final

We lose direction
Nós perdemos a direção
No stone unturned
Não retornamos as pedras
No tears to damn you
Nenhuma lágrima para te condenar
When jealousy burns
Somente queimaduras de ciúmes

Cold, cold heart
Coração frio, frio
Hard done by you
Duro feito você
Some things look better baby
Algumas coisas se vêem melhor, querida
Just passing through
Há uma passagem aqui

* Esta tradução de lírica musical é da inteira responsabilidade da Rádio CLube de Campo Belo AM - 930 Khz

28.6.07

Playlist Açúcar



Rolling Stones - Brown Sugar
Esta canção fala-me directamente ao estômago - só uns génios como estes senhores para colocarem no imaginário mundial o açúcar mascavado; embora goste muito de todos os tipos de açúcar em geral, o mascavado é, sem margem para dúvidas o meu predilecto.

The Rubettes - Sugar Baby Love
Este tema é dedicado ao meu recente filho. O nome diz tudo: açúcar bébé amor. É que o fulano ama coisas com açúcar. Um verdadeiro hino a todos os que amam o açúcar. Ah! e se repararem bem, tem sinos e tudo como prova irrefutável da proveniência divina do açúcar.

Deff Leppard - Pour Some Sugar On Me
Sim! Ponham-me açúcar em cima. Ou então de uma modelo avantajada e desnuda, que eu vou lá buscá-lo.

Liam Lynch - Sugar Walkin'
Bom... uma vez vi um grão de açúcar a andar sozinho pelo chão, mas quando fui a ver melhor, era uma formiga que o carregava. foi daquelas alturas nas quais um tipo pensa que finalmente enlouqueceu de vez. ou que afinal talvez não fossem aspirinas.

The Guess Who - No Sugar Tonight
Esta foi uma vez em que fui a uma pastelaria, já de noite, e já não tinham bolo nenhum. Nunca mais lá fui.

Pam Tillis - Shake the Sugar Tree
...era bom era, que o açúcar proveniesse das árvores...era bom era. Hum... srá que cairía de maduro? Se acontecesse, não era nada aconselhável estar em baixo de uma açúcareira, ou ainda pensavam que eu tinha caspa.

Fall Out Boy - Sugar We're Going Down Swinging
Já me havia esquecido que no verão passado deixei cair um gelado na piscina; e era um daqueles com 4 ou 5 bolas. ah! swinging....percebi swiming...chiça! era um comentário tão bom. Enfim!

James Blunt - Sugar Coated Love
Esta não percebi... amor com um casaco de açúcar? Açúcar encasacado em amor?...não ...não entendo, isto é muito à frente.

The Tony Danza Tap Dance Extravaganza - God Ain't Got No Use for No 180lb Bag of Sugar
Correcto. Para que precisará Deus de tanto açúcar? Podias dar-mo, pá. Sabes a quanto está o açúcar hoje em dia?

The Temptations - Sugar Pie, Honey Bunch
Outra que não percebo... hum... tarte de açúcar com um monte de mel em cima... será bom? "Bunch" é um monte de, não é? Ou será um anglo-saxónico a dizer "lunch" enquanto come? Ora aí está mais uma coisa que nunca saberei.

26.6.07

Separados à Nascença



Adolfo Hitler - Pois é, descobri agora mesmo que o seu segundo nome era Luís. Facto que pelos vistos conseguiu evitar presença em qualquer compêndio de História. Pois bem, Adolfo era um rapaz austríaco imaginativo e prendado a nível das artes e ofícios. No entanto, como a sua carreira de pintor não o levou longe, experimentou ser ditador em part-time. Não demorou muito até aos seres votantes alemães acharem que giro era ele fazer a coisa a tempo inteiro. Dizem que matou seis milhões de judeus, mas tal como daquelas vez em que tentou fazer um bolo, desculpou-se com o facto de não saber regular bem o seu novo forno a gás. Popularizou um estilo discursivo, que ficou conhecido entre os entendidos como o estilo bué chateado. Tinha um bigode à Charlot e andava metida com a gaja da fábrica de electrodomésticos.

Giovanni Trapattoni - Italiano canhoto que jogava à bola na defensiva. A mãe afirma que sempre gostou muito de massa, mas no fundo era porque não havia mais nada para comer. Foi seleccionador em Itália e treinador do Benfica, tendo dado muita alegria a seis milhões, que pelos vistos é um número significativo para esta malta que se zanga muito com as coisas e que fala alto só naquela. Diz no Wikipédia que fartou-se de beber Redbulls ali na terra do Adolfo Luís. E pronto, tá feito!

19.6.07

Quando o Vinho Entra, o Juízo Sai.

Numa recente entrevista, Jô Bernardo afirmou que (meio) copinho à refeição, faz bem ao coração. Com isto só veio provar que, fora as acções, já tem tudo o que é preciso para presidir um grande clube como o Benfica.

14.6.07

Já Dizia o Povo


Já que se está para aqui a falar de marcas de carros, devo confessar que a minha preferida sempre foi a FIAT. Afinal de contas, foi a única que até agora conseguiu entrar nesse poço sem fundo que é a cultura popular, tomando a forma de um provérbio. Ou será que nunca ouviram dizer "FIAT na virgem e não corras"?

Tridedeta

O talento para a fotografia, de Matias não tem palavras para o descrever. Aqui uma foto de um Tridedeta, tirada pelo nosso colega Mat. Observem o momento, em que os três dedos do rapaz, se descolam da sua mão. Deixando-o para sempre condenado, a pedir menos de oito imperiais, por linguagem gestual.


Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

13.6.07

A Praia

Nunca, mas nunca gostei do mar. Sal, areia, vento, e sol; não são os ingredientes para eu passar bem um dia ou uma tarde. Algumas praias até têm animais perigosas na água, como tubarões ou medusas. Na água até encontrei uma vez, não que fosse um animal perigoso, mas lembrei-me disso agora, um penso higiénico a boiar ao pé de mim quando tinha acabado de dar o meu primeiro mergulho no mar Mediterrâneo. Vem-me agora à memória também, de ter ido em miúdo com os escuteiros à costa e ter ficado danado porque as deliciosas sandes que a minha mãe me tinha preparado, tinham ficado cheias de areia. Se há coisa desagradavel, é mastigar uma sandes com areia lá dentro.

No meu tempo de miudagem, não se falava nessas coisas de cancros das peles, a malta ficava a torrar o dia todo de baixo do sol. Já na altura pensava, que pequeno visionário que eu era, que isso não podia fazer bem. Eu nadava sempre com t-shirt para não me queimar e também porque achava que tinha mais pinta.

Quando tinha aí uns quatro anos, os meus pais deram-me um barquinho insuflável. Um dia os meus pais adormeceram, e de repente eu fiquei no meio do vasto oceano. Fiquei tão longe que só via uns pontinhos a mexerem-se. Felizmente fui salvo pelos nadadores salvadores, porque caso contrário meu estimado leitor, este texto que você está a ler nunca teria existido ou estaria escrito em Inglês, ou pior do que isso em Brasileiro, dependendo da corrente do golfo que eu tivesse apanhado.

Mas o pior de tudo, nisto das praias, é ter que ver corpos nús. Não me interpretem mal, não sou membro da Opus Dei ou Muçulmano ortodoxo. Não tenho nada contra corpos nus; apenas penso que, como nem toda gente tem o físico de uma mulher esbelta, as pessoas não podem andar por aí sem mais nem menos desnudado.



Há amigos que me dizem para simplesmente não olhar, mas eu quando vejo algo que não é comum, ainda preciso de olhar mais. É uma maldita mania minha, que já me meteu em situações bem embaraçossas. Lembro-me de ter trabalhado uns tempos com um tipo ao qual faltavam três dedos numa mão e que mesmo assim trabalhava comum teclado. Sempre que precisava de falar com ele, fixava atentamente essa sua arte de manuesar o teclado. E juro, palavra de escuteiro, que não o fazia por maldade. Apenas não consigo desviar o meu olhar de coisas diferentes. Não sei bem porquê.

Agora na praia, são os gajos com pelos nas costas e correntes ao pescoço que chamam a minha atenção; e asvelhotas com varizes também. Não havia necessidade de eu ter que ver isso. Porque não fecham essa gente à chave, em vez de me obrigarem a ficar em casa?

6.6.07

Lost in Transladation IV



Deep Purple - Smoke on the water

Borbulha Funda - Fumar e beber água ardente

We all came out to montreux,
Fomos todos à base de Monte Real,
On the lake geneva shoreline.
para andarmos de certeza na linha.
To make records with a mobile,
fizémos gravações com o telemóvel,
We didnt have much time.
pouco tempo a gente tinha.
Frank zappa and the mothers,
o Franclim Zundapp e a mãe,
Were at the best place around.
ficaram com o melhor que a base tem.
But some stupid with a flare gun,
mas um cigano com uma pistola-isqueiro,
Burned the place to the ground.
queimou o sítio inteiro.

Smoke on the water, fire in the sky
Fumar e beber água ardente, faz lume até ao céu.

They burned down the gambling house,
Ardeu a casa das gambas,
It died with an awful sound.
e diz que lá morreu um a grunhir.
Funky claude was running in and out,
O Cláudio larilas correu de pernas bambas,
Pulling kids out the ground.
empurrou os cachopos ao fugir.
When it all was over,
lá mais para o fim,
We had to find another place.
fomos a uma imobiliária.
But swiss time was running out,
O meu swatch tava sem pilha,
It seemed that we would lose the race.
e vimos um preto que parecia ter malária.

Smoke on the water, fire in the sky
Fumar e beber água ardente, faz lume até ao céu.

We ended up at the grand hotel,
Acábamos por dormir numa pensão,
It was empty cold and bare.
que era fria, mas tinha bar.
But with the rolling truck stones thing just outside,
Atirámos pedras a uma camião,
Making our music there.
que tinha uma cançoneta a tocar.

With a few red lights and a few old beds,
Dormimos com umas madalenas velhas,
We make a place to sweat.
que até nos fizeram suar.
No matter what we get out of this,
Não interessa qunato levaram,
I know well never forget.
pois delas para sempre me irei lembrar.

Smoke on the water, fire in the sky
Fumar e beber água ardente, faz lume até ao céu.

3.6.07

Não à Ota, não à Portela!


Pouca gente sabe que aqui na redacção do GM, também debatemos assuntos sérios e não estamos sempre na galhofa! Muitas vezes também falamos sobre coisas sérias como a fome no mundo, a guerra, a economia global, o desemprego, doenças mortais ou mesmo Deus, sem nos rirmos uma única vez. Até já discutimos se o aeroporto deve ou não sair de Lisboa.

A nossa resposta é sim e não. Achamos que o da Portela tem que ser desmantelado, mas que por outro lado também não se deve construir um novo aeroporto. Vou ser mais claro: pensamos que se deve simplesmente proibir aviões em Portugal.

"Que disparate!" - dirão alguns de vós leitores. Estão no seu direito de o fazer, mas antes de julgar a malta do GM, vou ser mais específico e explicar melhor a nossa ideia.
Toda gente sabe que um avião polui muito, mesmo muito. E só para sublinhar isso, vou meter aqui alguns factos verídicos, que nós não inventamos, mas que tirei simplesmente da net:
  1. A subir, um Boeing 747 gasta um galão (uma medida Inglesa) de combustível por segundo.
  2. Em cinco minutos um Jumbo queima a produção de oxigénio de um dia de 44.000 acres da floresta amazónica
  3. Um avião gasta tanto combustível por ocupante, como se cada um deles andasse sozinho de carro.
Pois é, meus senhores e senhoras, a poluição dessas máquinas é de facto preocupante, e além disso também há a chamada poluição sonora que é muita chata também. Nós pensamos então, que Portugal devia ocupar outra vez o seu papel de pioneiro, tal como já foi nos tempos de descobrimentos e banir simplesmente os aviões do seu espaço área. E é exactamente nos descobrimentos que fomos buscar a alternativa para os aviões: a caravela. Vamos sim, instituir outra vez, a gloriosa caravela como meio de transporte oficial Portuguesa. Este sim é um meio de transporte que não polui. Alguns vão dizer, é verdade sim senhor, não polui, mas leva imenso tempo para chegar ao destino.

Também reflectimos sobre isso, meus caros, e pensamos numa caravela para o século XXI. Aqui em cima podem observar esse nosso projecto ultra-secreto que tem o nome de Caravelim (é uma mistura de caravela com zepelim).

Acabaram-se os problemas com poluição e espaço para aeroportos. Em deriva desta esplendorosa ideia, tivemos logo mais uma visão para Portugal que é nem mais, nem menos que; transformar o pais inteiro no maior parque temático do mundo. "Portugal: the discoveryland!" Acabamos logo com os Disneylandias e outros do género, porque o que não falta aqui é ratos Mickey e patos Donaldo.
Enfim, voltaremos a falar acerca disso, numa próxima vez...