18.3.05

Poesia Portuguesa

Já pensei em parar de correr e acalmar mas não deu
Está em mim querer o mundo, sou um eterno vagabundo
Assim sou eu

Sou, sou como sou
Nada mudou, nem vai mudar
Sou, sou como sou
Onde não estou eu quero estar

As paixões para mim quase nunca têm fim nem adeus
No amor sou assim, nunca se cansam de mim
Assim sou eu

Já pensei ter mulher, ter um lar a condizer, mas não deu
Porque o meu coração é vagabundo até mais não
Assim sou eu

Titulo: Eterno Vagabundo
Autor: António Carreira

1 comentário:

Elsa disse...

Quer dizer... ele está a tentar falar do carácter volátil dos seus desejos e paixões. Ao fim e ao cabo é uma incerteza existencial, não?