30.8.05

Anti-Estilo XI

Há homens que são o anti-estilo em pessoa e o Yanni é um deles.
Depois de acabar os estudos, fui trabalhar para uma terra no fim do mundo e o dono do estabelecimento perguntou-me logo no primeiro dia se conhecia Yanni. Eu não conhecia e fiquei a conhecer, porque o pouco tempo que fiquei lá, ouvi o disco mais de 50 vezes. Não há dúvida, de que um Grego que tem sucesso em Oliveira de Frades, pode considerar-se uma estrela mundial. Como é que a sua música chegou lá, não sei... continua a ser um mistério para mim, já que os postes de telegrafia foram lá colocados há pouco tempo.
Voltando ao artista, começou a sua careira em bandas de rock de 2º categoria nos States. Uma chamada Chameleon foi aquela que teve algum sucesso nos estados de Minnesota, Iowa, Wisconsin, Illinois e South Dakota (em Portugal, o equivalente seria Minho e Trás dos Montes). Um dia viu o sucesso do compatriota Vangelis, largou o rock (esse dia continua a ser um feriado estatal em Minnesota) e meteu-se na cena do New Age.
Alguns tempos depois, reparou no Jean Michel Jarre à tocar ao pé da torre Eiffel, o muro de China e as pirâmides no Egipto.... e o Yanni foi fazer a mesma cena ao pé da Acrópole em 1993.
Ou seja, o nosso amigo Grego pegou em cenas que outros já tinham feito. Como chegou então ao ponto de obter sucesso até em Oliveira de Frades?

A resposta é simples: ter este aspecto.

O que também poderá ter ajudado, foi ter andado com uma velha múmia chamada Linda Evans. Sabemos de fonte segura, que desde então é gay.

29.8.05

USA e abusa

Que os americanos são uns badalhocos, já sabíamos há muito tempo. Agora que já em 1966, metiam cenas obscenas na B.D. , é que não...


ACTION COMICS 337, 1966

28.8.05

Marcas Malvadas III

Desafio os estimados leitores a inventar um slogan para a seguinte marca:


26.8.05

A Melhor Foto de Sempre!

Ao depararmo-nos com esta foto do baptizado do afilhado do Marco Paulo num blog alheio, eu e meu primo Pedro não pudémos deixar de fazer uma análise detalhada da mesma. Os aspectos que destacámos são factos irrefutáveis ou pura e mera especulação. A sonata literária que se segue, foi escrita a quatro mãos e dois teclados, sendo que um deles é um teclado multimédia e o outro um teclado de "méque".



- A Valentina Torres estava claramente a comer e faltou à chamada. Por isso é que agora é gorda e, pior que isso, não está presente na melhor foto de sempre. Bem feita!

- António Sala e Amiga Olga estão presentes porque apareciam em todos os baptizados como representantes da Rádio Renascença, certificando-se que os rituais litúrgicos da Igreja Católica eram seguidos à risca. E para comer bolo.

- O António Sala parece o Joker. Nunca conseguiu deixar de ter a expressão idiota que usava no "Palavra puxa palavra" sempre que um concorrente acertava;

- Sobrou tanto tecido do vestido da Cândida - afinal, a rapariga era franzina - que ainda deu para fazer as calças do Marco Paulo e do José Malhoa;

- O Fernando Pereira, como se percebe pela indumentária, tinha ido vender umas apólices de seguros, mas acabou por ficar para uma fatia de bolo e para contar histórias inventadas sobre aquela vez que encheu salas em Nova Iorque a cantar o "Simply the best";

- Armando Gama e José Cid não vão com a cara um do outro. Contextualizando este meu sentimento, e voltando um pouco atrás, relembro-os que é consensual que o gesto de meter a mão no ombro de outro homem no momento em que se tira uma fotografia, além de não ser uma exteriorização de qualquer impulso homossexual, é perfeitamente comum. Então, a única razão que explica o facto de, quer o Nando, quer o Zé, terem ido colocar as suas manápulas nos ombros de pessoas demasiado longe para o gesto poder ser considerado natural, é o ódio que sempre os separou desde que a discussão "quem é fica melhor por detrás de um piano de cauda" eclodiu na praça pública;

- O Armando Gama tem a camisa abotoada até ao queixo porque não tem pêlos no peito e não queria ser excluído daquela parte em que os homens fazem uma roda para contar anedotas porcas e aventuras nos bastidores dos seus concertos;

- É tão certo a braguilha da Cândida Branca Flor ser a única com botões como haver fantásticas correspondências emparelhadas ao nível dos penteados masculinos: Jorge Fernando e Armando Gama optam pelo look "risco ao meio" que Carlos Cruz, apresentando o 1,2,3, tornara quase obrigatório entre os portadores de cabelo escuro liso; António Sala e José Cid preferem o "risco ao lado partindo da esquerda"; e Marco Paulo e José Malhoa decidiram alinhar pela farta grenha de caracóis. Só Fernando Pereira não encontra companheiro para o seu look "Estaline", mas a culpa é do Eládio Clímaco que não apareceu;

- O Fernando Pereira tem um objecto branco e desfocado na mão, que desconfiamos ser um hamster amestrado ou uma pomba branca, uma vez que como é sabido, a segunda melhor habilidade do Fernando a seguir à imitação de vozes, é fazer truques de magia;

- O supracitado, Carlos Cruz não estava presente neste ajuntamento de estrelas, também conhecido como constelação, pois tinha ido ver duma casa para alugar em Elvas;

- O Jorge Fernando e o José Malhoa foram os únicos suficientemente bravos, para aceitar o desafio do José Cid. O desafio consistia em enfrentar o flash da câmara fotográfica sem óculos de sol (tal como o próprio Cid fizera anteriormente), o que nos meados dos anos oitenta podia provocar cegueira total ou parcial. No momento da foto, Jorge Fernando dizia ao Malhoa: "Força pá, vais ver que é só o Zé Cid a reinar cá ca gente...";

- A pose estranha do Sala, só pode ser explicada por uma das seguintes razões: ou é um robô e montaram-lhe mal as pernas, ou pisou excrementos de cão e está a tentar limpar o sapato à saia da Cândida Branca Flor. Assim também se explica porque raio ela está de saia arregaçada;

- Gostaríamos também de chamar a atenção para as incríveis semelhanças do Marco Paulo com o Michael Knight. Aliás, só sabemos que é ele porque quem os clonou teve o cuidado de lhe fazer umas dobras nas baínhas das calças, de forma a conseguir distingui-los;

- Outra ausência sentida, é a de Luís Pereira de Sousa, que devido a razões profissionais (um directo a partir de uma qualquer praia ventosa) se viu impossibilitado de vir a esta festa, enviando assim o seu stand in (aquele senhor careca à direita na foto);

- Uma outra coisa nos causa espécie. Aquele senhora e aquele miúdo que olham fixamente para o rabo do José Malhoa. Terá ele sentado-se em cima de uma fatia de bolo? Estariam as calças descosidas? Guardaria ele a carteira no bolso de trás? As possibilibidades são imensas, mas a verdade essa, só poderá ser encontrada na mente daquele garoto (porque à velhota já deve ter dado uma macacoa qualquer);

- Mas o que não conseguimos mesmo perceber, quer devido à falta de evidências, quer devido às diferentes e verosímeis possibilidades, é o seguinte: Quem é que raio cantou nesta festa de baptizado?

Rancho

Pois é, no texto aqui em baixo, falei-vos do rancho do Riffleman e veio-me logo à mente um belo e típico prato Português que é de alguma forma menosprezado: o rancho. Há muitos anos, nos invernos de muita chuva e quando ainda vivia no meio dos montes e da natureza, deliciei-me várias vezes, na cantina da escola, a comer um grande pratão de rancho bem quente. Nessa altura também dava Riffleman na televisão... eram bons tempos.


Ingredientes:
250 g de massa cortada ou de meada ;
500 g de grão (cerca de 7,5 dl) ;
1 kg de batatas ;
500 g de vitela de cozer ;
1 linguiça (chouriço de carne) ;
200 g de presunto ;
1,5 dl de azeite ;
1 cebola ;
colorau ;
malagueta ;
hortelã ;
sal

Confecção:
Põe-se o grão de molho na véspera. Descascam-se as batatas e cortam-se 2 ou 3 em cubos. As restantes cozem inteiras com os ingredientes citados, com excepção da cebola e dos temperos.
Entretanto, pica-se a cebola e aloura-se com o azeite. Quando todos os ingredientes estiverem cozidos, retiram-se as batatas inteiras, esmagam-se e voltam a introduzir-se na panela. Deita-se também na panela o refogado a ferver. Tempera-se com sal, colorau e malagueta. Retiram-se as carnes, cortam-se em bocadinhos e deitam-se outra vez na panela. Rectifica-se o tempero e unta-se a hortelã, ou cada um deita no seu prato um raminho.

25.8.05

Anti-Estilo X

Lucas McCain e o seu filho chegam a North Fork, Novo México. Querem começar uma vida nova e para tal, compram uma quinta. Lucas inscreve-se num campeonato de tiro ao perú, com a esperança de ganhar dinheiro para pagar o seu “rancho”. Jim Lewis, o quase dono da vila; apostou em Vernon, um jovem pistoleiro que ele trouxe para ganhar. Mas começam a correr rumores que Lucas Mc Cain é nem mais, nem menos... o Riffle Man!
Gostava de mencionar também, há uns 15 anos atrás esta série passou na RTP2. Nunca percebi se aquilo era brilhatina ou sebo que trazia no couro cabeludo, porque um verdadeiro cowboy não toma muitos banhos na vida.

Pergunta trivial: Quem faz de jovem pistoleiro Vernon?
Resposta: Dennis Hopper


Imagem gentilmente cedida pelo nosso estimado leitor Ron.

Fatti Sconosciuti V

O Coelodonta Antiquus, ou seja, o "rinoceronte peludo" vivia na planeta terra há mais de 250.000 a 13.000 anos na Europa e Ásia. Usava o seu corno enorme, mas estranhamente fino, para tirar neve do seu caminho. Na Sibéria foram encontrados muitos cadáveres, mas todos já sem pele. Sabe-se que tinha pelos, por causa das pinturas rupestres descobertas numa gruta em Chauvet, França. Então e se o pintor nos quis pegar uma grande tanga?

22.8.05

A Mulher Moderna III



ETIQUETA JAPONESA

Gosta de comida japonesa? Então, já deve ter presenciado alguém a tomar missoshiru com colher, gesticulando com o hashi na mão, arrastando a molheira com o hashi, ou espetando o hashi no arroz. Esses pequenos deslizes podem passar despercebidos num almoço ou jantar informal. Mas, de acordo com a etiqueta social japonesa, são gafes imperdoáveis.
É claro que essas regras se tornaram mais flexíveis, uma vez que foram adaptadas aos modos da nossa sociedade. Um exemplo: os japoneses têm o costume de fazer barulho enquanto tomam sopas como misoshiro, lâmen e sômen. Para nós, esse costume parece falta de educação.
Abaixo, damos algumas dicas para não passar vergonha numa reunião informal num restaurante japonês:

Boas Vindas
Quando se entra em um restaurante japonês, é um costume alguém recebe-lo com um sonoro irashaimase. Basta o cliente responder com um aceno com a cabeça.

A Toalha
Aquela toalha que o garçon traz assim que os clientes chegam é para limpar as mãos, quando se sentam à mesa. Depois de limpar as mãos, é só coloca-la sobre a mesa novamente, sem dobrá-la. No Japão é hábito limpar a testa, o rosto inteiro. Se fizer isso, explique ao seu acompanhante que no Japão é um hábito comum.

A Ordem dos Pratos
No caso de uma refeição simples, com missoshiru, arroz, misturas e tsukemono, háverá uma ordem exacta para degustar os alimentos? Não. Geralmente os japoneses começam pelo sashimi, mas não há uma ordem exacta. Enquanto se espera pelo prato é bom pedir uma entrada leve. Também não há problema em pedir uma entrada quente antes de comer sashimi. Antes e durante a refeição é bom pedir chá verde para preparar o paladar para o próximo prato.

Saquê?
O massú é aquele recipiente quadrado usado para o sake frio e o tyoko é o recipiente para o sake quente. Devem ser segurados com as duas mãos. Se o massú vier acompanhado por um pires, o que geralmente acontece, devemos pegar apenas o massú e leva-lo à boca. Nunca se incline à mesa.

Os Pauzinhos
A maneira correcta de pegar o hashi é sempre do meio para cima, e nunca na parte inferior, pois dificulta o movimento. Não se deve espetar o hashi na vertical, pois isso refere-se à morte, missa e rituais religiosos. Chupar a ponta do hashi é também falta de educação. Evite apontar para as pessoas ou gesticular com o hashi na mão. O hashi sempre deve ser apoiado no suporte próprio para isso, de preferência, paralelo ao corpo, pois é mais fácil de pegá-lo depois. O ideal é que fique o mais escondido possível e que não aponte para as outras pessoas. No caso de não haver suporte, faça um dobrando a própria embalagem do hashi.

Os Molhos
Os molhos só devem ser utilizados com peixe crú. Nos sushis com alga e recheio de legumes não se deve colocar shoyu. No caso do sushi, devemos mergulhar a parte do peixe no shoyu e não o arroz, pois pode desmanchar-se. Além disso, o arroz já é temperado e o peixe não. Tanto o sushi quanto os espetos devem ser segurados com a mão e não com o hashi. O sushi deve ser degustado numa única vez. Os bons restaurantes fazem os sushis no tamanho certo para isso. Quando há opção de molhos, o anfitrião deve oferecer mas não colocar o molho no prato dos convidados, pois cada um serve-se se quiser.

Sopa com BARULHO!
O harumaki pode ser cortado com garfo e faca.No caso do missoshiro, deve levar-se o tchawan próximo à boca. Para tomar o caldo, pode continuar a segur o hashi ou descansá-lo. Nunca tome o caldo manipulando o hashi no tchawan. No caso do lamen e do udon, o barulho acontece por causa do comprimento dos fios de massa. Mas não é falta de educação não fazer o barulho. O caldo do lamen pode ser tomado com uma colher própria, que já vem com o prato. No final, pode levar o tchawan do lamen à boca.

Como Segurar os Tchawan?
Sempre com a mão direita e nunca colocar o dedo polegar para dentro do tchawan. No caso das mulheres, é correcto pegá-lo com as duas mãos.

Garfo e Faca
Não é falta de educação usá-los. Mas se o anfitrião convidou o cliente para almoçar num restaurante japonês, é aconselhável que saiba manipular o hashi. No caso do convidado se encontrar numa situação como essa, não é falta de educação pedir talheres, pois a nossa cultura é ocidental. Mas é preciso tentar com o garfo e a faca ter a mesma conduta do hashi. Antes de pedir os talheres, é aconselhável pedir aquele hashi que é preso pelas pontas superiores, que se assemelham a uma pinça. A maioria dos restaurantes japoneses tem esses hashis para as pessoas que não sabem manipular os hashis.

20.8.05

Fatti Sconosciuti IV

Na época de acasalamento, os crocodilos machos chamam a atenção das fêmeas, fazendo bolinhas e chapinhando na água.

Marcas Malvadas II

Desafio os estimados leitores a inventar um slogan para a seguinte marca:





9.8.05

Separados à Nascença



Miguel Esteves Cardoso – Jornalista e, ao que parece, sociólogo português (seja lá que o estes dois conceitos querem dizer quando unificados). Tornou-se famoso num programa de televisão por conseguir aturar os risos do Manuel Serrão, o muito particular estilo “quem é que me desenterrou e colocou aqui?” da Rita Blanco, as constantes demonstrações de Rui Zink para provar a Portugal como é chato ouvir um cicioso a dar opiniões, e, finalmente, a Júlia Pinheiro e toda a aura de asco que a caracteriza e define. Junto com o Paulo Portas, fundou ‘O Independente’, junto com uma senhora, gerou vida na forma de duas gémeas que, longe de serem deslumbrantes, encontram nas fantasias sexuais mais básicas dos homens o seu maior trunfo, e, junto com uma curvilínea ex-apresentadora da meteorologia da SIC, deu esperanças a todos os totós de óculos que sonham em partilhar o leito com algo esteticamente bem mais apresentável que um simples equivalente seu 'mas em mulher'.

Waylon Smithers – Assistente pessoal do Mr. Burns. Ainda não se percebeu se é gay ou se tem apenas uma obsessão não sexual pelo seu patrão, mas, por via das dúvidas, e como chamar “obcecado de forma não sexual” a alguém enquanto se o apedreja não tem tanta piada como chamar paneleiro, fica gay e pronto. Seja como for, o ‘gap’ geracional é de tal forma abissal, que, para Burns, ‘gay’ ainda define um indivíduo alegre. Chegou a ser colocada a hipótese de Smithers vir a ser o principal herdeiro da fortuna de Burns, mas o pérfido patrão da central nuclear achou que, aquando da sua morte, seria uma honra muito maior para Waylon ser enterrado vivo no mesmo caixão que ele. Não deve ter falhado por muito.

8.8.05

Marcas Malvadas

Desafio os estimados leitores a inventar um slogan para a seguinte marca!

5.8.05

Clownagem

Noticía em primeira mão: foi concebido o primeiro clone de um clown.