29.4.06

Dica da Semana

Que se pode ler muita coisa útil no “Dica da Semana”, o jornal gentilmente e gratuitamente distribuído pela cadeia Lidl, toda gente já sabia. Agora que também se pode saber qual o estado do país, isso é que não. Posso, desde já, dizer-vos, que as coisas vão muito bem para Portugal.
Ontem passei pelo aeroporto e comprei um jornal Belga (quem escreve para o GM tem que estar a par das notícias estrangeiras), e lá dentro havia uma página inteira com publicidade do LIDL que observei meticulosamente.
Em primeiro lugar, descobri que o LIDL faz promoção aos mesmos produtos ao mesmo tempo cáe lá, porque no “Dica da Semana” estavam exactamente os mesmos produtos anunciados. Mais, os preços de lá não são iguais que cá:

-colchão (em Portugal) 19,99; (na Bélgica) 13,99
-ténis de ciclismo (P) 24,99; (B) 21,99
-binóculos (P) 19,99; (B) 17,99
-toldo de protecção solar (P) 49,00; (B) 39,99

Isto só pode querer dizer uma coisa, estimados leitores: o poder de compra em Portugal é superior à desse país minorca lá do Norte. Durante anos ouvimos essas mentiras sobre como Portugal está na cauda da Europa, mas acabou…toca mas é a alargar o cinto!



O homem do colchão é o mesmo! Apenas está a olhar para outro lado e mudou o relógio de braço. Truques de marketing, cá para nós.

27.4.06

Rádio Gémeo Malvado: Super Heróis



O tema da playlist desta semana, segundo o seu criador "Mat", é "Super-Heróis". Certamente que ninguém se lembra dum personagem chamada "Garbage Man", mas na verdade existe. Na banda desenhada "Dilbert" há um homem do lixo que manda umas bocas e que respondes a perguntas existenciais. Seguindo uma lógica um tanto ou quanto tubercular, podemos considerá-lo também um super-herói. E as músicas desta semana são então as seguintes:

Queen - Flash
Black Sabbath - Iron Man
Entombed - Wolverine Blues
Ramones - Spiderman
Elton John - Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy
Felix Gallardos y Su Academia Norteña - El Superman
REM - I Am Superman
Breeders - Invisible Man
The Cramps - Garbageman
The Fall - How I Wrote Plastic Man
XTC - Thats Really Super, Supergirl
Flaming Lips - Waiting on Superman

Por Caminhos Pecaminosos



Zé Lino representa na perfeição aquilo que os americanos há muito definiram como um “one man show”. Não no sentido “toca acordeão, gaita-de-beiços e ainda equilibra pratos, tudo ao mesmo tempo e com um pequeno macaco ao ombro que toca ferrinhos com a mestria que a sua existência simiesca lá vai permitindo”. Zé Lino será antes um “one man show” no sentido em que é só um gajo e dinamiza aquilo que, em rigor, até se poderá considerar um espectáculo. Espectáculo, não na sua essência adjectival, claro, mas na sua natureza meramente nominal. Especificando um bocadinho mais a coisa, adiante-se já que Zé Lino é um músico. Faz casamentos, baptizados, karaoke, bares, eventos e diversos eteceteras e tal. Portanto, actua basicamente em todo o lado onde o bom gosto não seja tido nem achado. Como não podia deixar de ser, nesta era da inovação, Zé Lino tem um site pessoal: o www.zelino-music.com. Music, para não confundir com os outros Zé Linos que já existiam e tinha um site a promover os seus serviços. Nomeadamente o Zé Lino Magic, o Zé Lino Tarot e o Zé Lino Instalação de Alcatifas, Laminados e Lamparquetes.

Para entrar no site de Zé Lino propriamente dito, temos que carregar num botão vermelho e, de imediato, somos recebidos pelo “Dancing in the Dark”, esse célebre hino de Bruce Springsteen. E, francamente, explorar o Zé Lino Music é um bocadinho como dançar às escuras. Há várias secções. Na secção “Quem sou” o músico fala de si na terceira pessoa. Não porque sempre lhe custou mais conjugar a primeira pessoa do singular, mas porque quer que os seus leitores pensem que foi outra pessoa que escreveu aquilo. O seu biografo? Talvez. Mas percebe-se que foi ele. Foste tu que eu sei. Foste tu, Zé Lino. Musicalmente, gosta de tudo um pouco. Por exemplo, e vou citar inteiramente o autor, “na sua opinião tocar Jazz não é pera doce e para quem conhece, mais ou menos, a linguagem é muito giro.” Sim senhoras! O próprio José Duarte não poria a coisa em melhores termos.

Zé Lino é também um homem de ideais. Luta por aquilo que quer. “Aos 17 anos participou num concurso na Rádio Cidade que consistia em juntar o maior número de assinaturas, seguido do respectivo número de bilhete de identidade” (…) “Zé Lino começou a juntar assinaturas já havia decorrido 1 mês e meio. Conseguiu arrecadar 3600 assinaturas. Muita gente não acreditava que conseguia e diziam que era um tempo perdido pois nunca penasaram que arranjava 3600 assinaturas, ganhando a guitarra de Slash. Ainda houve um segundo classificado com 3300 assinaturas. Por isso se diz que querer é poder”. Exacto. Por isso! Porque Zé Lino conseguiu 3600 assinaturas e o outro gajo só conseguiu 3300. É daí que vem este celebérrimo adágio.

Mas Zé Lino não é só jazz e assinaturas. Zé Lino é pândega. Zé Lino é folia. Zé Lino é regabofe. Zé Lino é patuscada. Zé Lino é funçanata. E a realidade é que eu podia estar aqui bem mais tempo. Conheço umas boas centenas de sinónimos do vocábulo “festa”. Aquela da boa. Da grossa. Da rija. Mas vou avançar. Verdade, verdadinha, é que Zé Lino e os amigos “faziam trinta por uma linha nos montes”, com os seus jipes, os “Guerreiros”, que, não raras vezes, ficaram atascados por esse Portugal fora. “Agora, diz que a predisposição para ficar atascado não é tanta, pois tem muitas outras coisas muito interessantes para fazer e não quer ter trabalho a desatascar Jipes.” Mas leiam lá o relato daquela vez em que “um dos Jipes ficou atascado ao pé de um desaguamento de esgoto”. Só vos digo que “foi fartar de rir” e que envolveu um “tractor daqueles grandes.

Zé Lino “gosta muito de açorda de marisco, leitão, choco frito e um bom vinho, mas claro quem o conhece sabe que come tudo.” Pessoalmente, nunca duvidei. Bastou-me olhar para ele uma vez para duvidar, isso sim, se o próprio oxigénio que consome não será também altamente calórico. Diz ainda que a melhor banda do mundo são os Pink Floyd (Roger Waters), mas o melhor concerto foi do Roger Waters (Pink Floyd). Também preza o Roberto Carlos. Afinal de contas, “como dizia num site que viu na internet ‘Roberto Carlos está para o Brasil como o Elvis esteve para a América e os Rolling Stones estão para a Europa.’”

Existem ainda os vídeos, esse manancial de qualquer coisa que agora não m’a lembra. Há pelo menos um do Zé Lino, que, não esquecer!, praticou judo durante anos, a lutar com o Nuno. Não sei quem ganhou porque o judo, essencialmente, consiste em dois gajos abraçados a passar rasteiras um ao outro. E há vários vídeos com actuações ao vivo. Vi alguns. Muitos deles são em bailes de máscaras em que só para aí metade das pessoas é que estão mascaradas. Sobretudo a malta mai’nova. Os velhotes não se mascaram. Portanto, basicamente, estes vídeos do Zé Lino parecem o teledisco do “Thriller” se o Wacko Jacko tivesse gravado aquilo num lar de idosos. O resto são vídeos em cafés e associações. Caras de pessoas em cafés e associações. E o Zé Lino ao fundo. A fazer a sua arte.

Aproveitem. Casem mais cedo. Tenham um filho para o baptizar à pressa. Promovam um karaoke. Abram um bar. Organizem um evento. É que, caraças, o Zé Lino anuncia na secção “Orçamentos”: há uma nova campanha de descontos!

21.4.06

Eurovisão

Sempre achei o festival de Eurovisão uma amostra de kitsch no seu estado mais puro. Quando era criança, eu ainda achava alguma piada àquilo, mas quando cresci, a música sem originalidade nenhuma e o vazio de ideias para o espectáculo em si, deixaram de me entusiasmar. Sejamos francos, mesmo o Waterloo não é das músicas mais fortes dos ABBA.
Mas eis que, esta semana, li sobre as participações deste ano de Finlândia e da Alemanha.

Da Finlândia, virão os Lordi:



Esta banda que já vendeu mais de 50.000 cópias e tiveram um single com o título "Would you love a Monsterman" em primeiro lugar no top. Tem influências de bandas como Twisted Sister, WASP e Iron Maiden, ou seja, o bom gosto reina neste conjunto.

Da Alemanha, virão os Texas Lightening:



Foram buscar o nome a um filme, sobre o qual li o seguinte comentário: “It's so bad that when I searched the credits for a director--it wasn't to see who he was but if the movie even had one.” Isto só já promete, mas não é só o nome que chama a atenção. A sua música é uma mistura de Patsy Cline, Loretta Lynn, Johnny Cash e …. ABBA.

Voltou a criatividade, se alguma vez houve, a este festival que parecia moribundo há decadas e só para ver estas duas bandas, não vou falhar este ano o festival Eurovisão. Não seria boa ideia para Portugal, mandar outra vez o grandioso José Cid, mas a cantar por cima de uma batida drum ´n bass ou hardhouse?

19.4.06

Rádio Gémeo Malvado: Covers


É com muito prazer, orgulho, e uma série de outros nobres sentimentos, que convido todos os nossos leitores a ouvirem, e quem sabe até escutarem, a nossa nova rádio online. Todas as semanas iremos ter uma playlist temática, recheada de músicas escolhidas a dedo por um dos nossos colaboradores. O tema desta semana, que é da minha responsabilidade, é "O melhor género de música do mundo", que como toda a gente sabe, são as covers. Desafio-vos ainda, a descobrirem os temas originais aqui "cobertos" e a fazerem um feedback ali na caixa dos comentários. E já de seguida, vamos ouvir doze músicas sem falar...

Beck
- Everybody's Gotta Learn Sometimes
Bjork & PJ Harvey - Satisfaction
Cat Power & Karen Elson - I Love You (Me Either)
Faith No More - Glorybox
Johnny Cash & Fionna Apple - Bridge Over Trouble Water
Mesa - No One Knows
Nick Cave - Disco 2000
Nixon - Summer of 69
The Ukrainians - Batyar
Tom Waits - Return Of Jacky & Judy
Yeah Yeah Yeahs - Hyperballad
Jeff Buckley - If You Knew

17.4.06

I LOST



Há duas semanas atrás participei num concurso da RTP sobre a famosa série de televisão “Lost”. O concurso consistia em escrever o ultimo episódio da série com o máximo 350 caracteres para poder ganhar uma mochila, e mais alguma marroquinaria. Mais pelo prazer de escrever um texto sobre Lost, do que para ganhar essa tralha, participei e eis o resultado que enviei:

"Afinal a ilha tropical onde os sobreviventes do desastre de avião foram parar é a ilha de Madeira. No último episodio, serão atacados por Alberto João Jardim, que pensa que se trata de uma invasão de Cubanos. Os nossos heróis vão conseguir fugir e depois de uma longa e dolorosa travessia, vão parar a costa de Portugal. Lá vão andar também perdidos, mas isso juntamente com mais 10 milhões de pessoas…"

Não ganhei, o que já é normal; mas qual não foi o meu espanto quando vi as participações que ganharam:

Luís Rosado - Vila Viçosa
"Michael acaba por desistir de recuperar o filho. A ilha é coberta por um denso nevoeiro e tudo fica claro para ele. Nada naquela ilha foi real! Apenas o local de transição entre a vida e a morte. Há muito que morreram, apenas ali estão para serem julgados pelos seus pecados. Todos os restantes têm motivos para continuar no purgatório, e lá continuarão presos até se libertarem dos assuntos os prende ao reino dos vivos."

Luís Miguel Teixeira - Oeiras
"Divididos em turnos, cada um deve introduzir a sequência numérica a cada 108 minutos, para evitar a revelação do segredo. Na vez de Hugo, este resolve deixar passar o tempo sem o fazer. Aí concluí-se que, de facto, nenhum deles alguma vez abandonou a instituição psiquiátrica onde são pacientes e estavam submetidos a um teste que os simulava numa ilha remota e abandonada como sobreviventes de um acidente de aviação."

Duarte Carreira - Lisboa
"“Os únicos sobreviventes, Jack e Locke, aproximam-se do helicóptero que agora aterrava na ilha. A câmara mostra a cara de surpresa dos dois, ao reconhecerem a cara do homem que de lá surge: Alvar Hanso, da Hanso Foundation, financiadora da Dharma Iniciative. Sem rodeios, o magnata revela-lhes: “4 anos, 8 meses, 15 dias, 16 horas, 23 minutos e 42 segundos depois, termina a experiência L.O.S.T, Life Observation Survival Test."

Cristina Manuela Nunes Francosco - Sobreda
“ ... um laboratório de clonagem, escondendo um ser nunca antes visto onde trabalham 3 cientistas, apenas o governo dos EUA sabe. A queda do avião põe em perigo este segredo... e coisas estranhas acontecem. Mas os PERDIDOS descobrem tudo, até um barco com tudo o que precisam para saírem da ilha. Então entendem porque é que nunca foram encontrados pelas equipas de salvamento....”

16.4.06

Páscoa

Há países, católicos, onde os rituais pascais recriam o sofrimento de Cristo. Algum dele, pelo menos. Nada de lavar os pés de doze apóstolos. É que não eram uns pés quaisquer. Eram vinte e quatro pés que, amparados apenas por umas sandálias, tinham acabado de atravessar um deserto. Ninguém se atreve a recriar este tipo de sofrimento. Mas recriam outros. Como as chibatadas, o carregamento da cruz, a coroa de espinhos ou a famosa crucificação. Outras coisas poderiam ser recriadas. Outras amarguras por que passou Jesus. Por exemplo, e apesar de ser o salvador da humanidade, ter recebido prendas manhosas como mirra e incenso, que eram as meias e o enxoval da altura. Ou ter tido um padrasto que, como nos explicam as novelas e os filmes, é sempre uma entidade má e que bate nos enteados com o cinto. Mas, como se sabe, estes tormentos não são muito populares entre os cristãos mais radicais. Pelo menos para ilustrar e animar o Domingo de Páscoa, dia em que nem futebol há.


É sobretudo quando vejo fotos como a de cima que dou graças a Deus pelas chamadas “diferenças culturais”. Sendo eu um orgulhoso cidadão português, geneticamente pouco dado a esforços e chagas, o meu sacrifício pascal, de homenagem e devoção, não incluiu nada de chibatadices e outras coisas dessas que até podem infectar e ganhar pus. Mas, durante todo o Domingo de Páscoa, e de todas as amêndoas que comi, acabei por enfardar quatro daquelas que, descobre-se quando se chega ao seu núcleo – à amêndoa propriamente dita –, são amargosas como o raio. Nas Filipinas e na Colômbia, por exemplo, há crucificações e outros sacrifícios igualmente racionais e adequados ao século XXI. Eu apanhei com dois pares de amêndoas das amargosas. Cada qual com a sua cultura e, vendo bem, a coisa até acaba por ficar ela por ela.

13.4.06

Separados à Nascença



Manuel Luís Goucha - Fala com saber sobre a gastronomia portuguesa. Admirador dos sabores alentejanos, adora os doces tradicionais, cantorias, gravatas e fatos espalhafatosos, mulheres de ares "acavalados" (não confundir com cavalonas) e doçaria conventual.
É uma Teresa Guilherme em versão feminina, se considerarmos que ela é uma versão masculina do Manuel Luís. Diz o povo que é espontâneo, comunicativo, inteligente, aberto, sociável, divertido, ousado, irreverente... e coiso e tal.

Walter Benjamin - Foi um conhecido ensaista, tradutor e crítico literário. Enquanto sociólogo e crítico cultural Benjamin combinou ideias baseadas no misticismo judaico com o materialismo histórico, dando um novo contributo à teoria da estética e à filosofia Marxista.
Tinha um grande fascínio por cinema (diz-se até que possuiu um dos primeiros "King Kards"), Fotografia, fotocopiadoras, papel químico, e kalquitos, fascínio esse que o levou a escrever o livro "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica ".
Obviamente, que os Nazis não iam muito à bola com o Walter, e por isso teve que fugir. "Suicidou-se" em França enquanto aguardava por um visto para atravessar a fronteira para Espanha, onde planeava comprar caramelos. Consigo levava um livro, que como não estava tão bem encadernado como "Os Lusíadas" de Camões, acabou por se perder para sempre.

11.4.06

Sofás, Camas,Transformistas e Afins


Como é certo e sabido, os homens que se prezam (não no sentido de homens que usam cremes, mas sim no de "homens à séria") não querem saber nada acerca de decoração de interiores, cortes de cabelo e , obviamente, de dançar fora do âmbito dos bailaricos dos almoços de convívio para divorciados ou das boîtes com brasileiras nordestinas alternadeiras.
Mas para os que mesmo assim se interessam por essas coisas, tenho boas notícias a dar. O IKEA, que para quem não sabe é uma espécie de Moviflor sueco, tenta agora consquistar um nicho de mercado que se caracteriza peos seus membros, nos anos 80, terem brincado aos penteados, experimentado as roupas e maquilhagem das mães ou das irmãs mais velhas, e de se auto-intularem de "material girls". A esse público nós no marketing chamamos de - e este é um termo técnico - "mariconços".

Esta nova linha de produtos, que tal como todos os outros produtos se caracterizam por "terem design", um preço acessível e serem de fácil montagem. Esta última característica deu origem à denominação de "IKEA PS", e que significa "IKEA Para Sodomitas". As instruções destes produtos também fazem referência a essa característica, da quais passo a citar: "Uma cama extra para os seus convidados. Mesmo que viva numa casa pequena, ter convidados que fiquem para dormir já não será problema..."

10.4.06

O que é preciso, é agir!













Há duas semanas atrás, a chegar a minha casa, depois de um longo dia de labor árduo, eu e a minha companheira chegamos a conclusão que não havia nada para manjar. Resolvemos então mandar vir uma pizza. Não somos grandes apreciadores de fastfood, mas uma vez por ano tem que ser.
Como gostamos mais das pizzas da “Pizzahut” (o segredo está na massa), do que das da “Telepizza” fomos ver a net se havia entregas dos primeiros na nossa zona. Não dizia nada sobre onde fazem entregas, apenas “ligue já para o nº 707221122”. Calculo que quem viver no meio da Serra de Estrela terá dúvidas se fazem entregas ao seu domicilio, mas eu não, porque vivo no centro de Lisboa.
Liguei para o dito número e fiz a minha encomenda, mas quando dou a minha morada, a senhora diz-me que não fazem entregas lá!
Indignado, por causa do tempo e do telefone gasto (2 €!), retorqui que, se não fazem entregas em Lisboa, seria talvez uma boa ideia mencionar isso na sua página na net.
A senhora respondeu-me que faziam entregas em Lisboa, mas não para todos os sítios.
Agradeci e desliguei o telefone, porque afinal, a senhora também não tinha culpa. De certeza ganhava um salário de miséria, tinha que trabalhar em turnos e já não podia com o cheiro de pizzas.
O que fiz foi mandar prontamente um mail para o quartel geral da Pizzahut, a denunciar essa sua pratica de enganar as pessoas. É preciso agir contra esses larápios capitalistas!
Até agora contudo, continuo sem receber uma resposta.

3.4.06

Nomes Falsos

Muitas estrelas têm nomes falsos. Há gente que tem nomes feios, é verdade, mas há outros em que não se entende o porquê da mudança…vejamos:

Woody Allen - Allen Stewart Konigsberg
Fred Astaire - Frederick Austerlitz
Tony Bennett - Antonio Dominic Benedetto
Lauren Bacall - Betty Joan Perske
Anne Bancroft - Anna Maria Louisa Italiano
David Bowie - David Robert Hayward-Jones
Charles Bronson - Charles Bunchinsky
Albert Brooks - Albert Einstein (!)
Richard Burton - Richard Jenkins
Nicholas Cage - Nicholas Coppola
Michael Caine - Maurice J. Micklewhite
Truman Capote - Truman Streckfus Persons
David Carradine - John Arthur Carradine
Eric Clapton - Eric Clapp
Elvis Costello - Decian Patrick McManus
David Copperfield - David Kotkin
Chick Corea - Armando Anthony Corea
Tony Curtis - Bernard Schwartz
Tony Danza - Anthony Iadanza
Doris Day - Doris Kappelhof
Kirk Douglas - Issur Danielovitch Demsky
Michael Douglas - Michael Kirk Demsky
Dianne Keaton – Dianne Hall
John Ford - Sean O´Fearna
Whoopi Goldberg - Caryn Johnson
Hulk Hogan - Terry Jean Bollette
Harry Houdini - Ehrich Weiss
Elton John - Reginald Kenneth Dwight
Boris Karloff - William Henry Pratt
Danny Kaye - David Daniel Kominski
Michael Keaton - Michael Douglas
Michael Landon - Eugene Michael Orowitz
Bruce Lee - Lee Yuen Kam
Jerry Lewis - Joseph Levitch
Lou Diamond Phillips - Lou Upchurch
Mickey Rooney - Joe Yule, Jr.
Winona Ryder - Winona Horowitz
Wolfman Jack - Robert Smith
Stevie Wonder - Steveland Judkins
Brigitte Bardot - Camille Javal
Bob Dylan - Robert Zimmerman
Chuck Norris - Carlos Ray
Omar Sharif - Michael Shalhoub
George Michael - Georgios Panayiotou
John Wayne - Marion Morrison
Serge Gainsbourg – Lucien Ginsberg
Nuno Markl – Nuno Marques


Michael Keaton, que tem no seu B.I. Michael Douglas, mudou o seu apelido para Keaton, quando outro Michael Douglas, que na realidade se chama Michael Kirk Demsky, começou a ter sucesso. Optou por Keaton, porque a sua actriz preferida na altura era Diane Keaton, que na verdade se chama Diane Hall. Nome que foi utilizado pelo seu namorado, na altura, Woody Allen (Allen Stewart Konigsberg) para um dos seus melhores filmes de sempre: Annie Hall.
David Jones, vulgarmente conhecido como David Bowie, mudou o seu nome porque no início da sua carreira havia outro David Jones (dos Animals) a ter sucesso. Um par de calças do tempo antes da mudança de nome, podem ser apreciados no Hard Rock Café em Lisboa.


Carlos Ray Vs Lee Yuen Kam